Diversidade, Liberdade e Inclusão Social
Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Banalização do Mal
Hanna Arendt, grande intelectual de origem judaica, 1906-1975.
Existe uma expressão que virou bordão nesses tempos bicudos : "banalização do mal".
Foi uma "sacada" da Hanna Arendt no livro 'Eichmann em Jerusalém' que conta a história da hipocrisia e do silêncio da hipocrisia diante da barbárie.
Eichmann era um servidor público do governo nazista encarregado de resolver o problema judaico. Percorreu a Europa para implementar a "solução final" em conluio com outros governos europeus. Na Europa da primeira parte do século passado os judeus eram considerados como problemas. Havia uma espécie de "ressentimento" dos europeus em relação aos Judeus em toda a Europa e o problema judaico deveria ser resolvido. A questão é: como resolvê-lo? Diversas possibilidades foram ventiladas, inclusive a criação de um Estado de Israel em Madagascar.
A 'solução final' escolhida pelo governo alemão foi o extermínio. A história todos já sabem. Eichmann, depois da guerra, se refugiou em um subúrbio de Buenos Aires e o Mossad, serviço secreto israelense, se encarregou de encontrá-lo, sequestrá-lo e mandá-lo para julgamento em Jerusalém. Hanna Arendt foi testemunha desse julgamento e escreveu artigos para jornais que depois foram reunidos para edição do livro -- que hoje virou obra cult.
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