Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Estatais Brasileiras Financiam Fórum Social Mundial


Participantes do FSM "comemoram" 50 anos da revolução cubana em Belém, PA.

Quatro empresas estatais contribuíram com R$ 850 mil para a organização do Fórum Social Mundial deste ano, que acontece até o dia 1º de fevereiro em Belém (PA).
Petrobrás (R$ 200 mil), Banco do Brasil (R$ 150 mil), Caixa Econômica (R$ 400 mil) e Eletronorte (R$ 100 mil) afirmam que a contrapartida do patrocínio foi publicitário --anúncios no material impresso do encontro e nos locais de palestras.
No caso do Banco do Brasil, houve também o acerto para que a instituição fosse o banco oficial do evento.
Nas placas espalhadas pela UFPA (Universidade Federal do Pará) e pela UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia), os dois principais locais onde o encontro acontece, a reportagem viu os logotipos da Petrobrás e da Caixa, mas nenhum da Eletronorte.
A questão de como bancar o fórum é polêmica. Como o encontro se pretende apartidário, há participantes que dizem que a vinculação com empresas gerenciadas pelo governo federal cria a possibilidade de que ele seja, do ponto de vista político, "chapa branca".
Em 2003, por exemplo, o evento conseguiu arrecadar R$ 1,8 milhão com Petrobrás e Banco do Brasil --valor já corrigido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Para as edições de 2004 e 2005, a Abong (Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais), recebeu, em cifra também corrigida, cerca de R$ 640 mil dos Correios por meio da SMPB Comunicação, agência de publicidade de Marcos Valério --acusado de ser o articulador financeiro do esquema do mensalão.
À época, a entidade se disse "perplexa" e afirmou que desconhecia a possibilidade de que o dinheiro pudesse ter origem irregular.
Para Cândido Grzybowski, do Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), fundador do evento, "não haveria fórum no Brasil" se não houvesse apoio de estatais.
"Mas este ano foi o que teve o menor valor [das estatais]", disse. Segundo Grzybowski, a "pequena" ajuda das empresas ligadas ao governo federal é resultado de uma maior eficiência do autofinanciamento --pelo qual as próprias entidades que compõem o fórum o financiam por meio, por exemplo, de taxas de participação.
Ele nega que o investimento das estatais direcionam a orientação política do evento. "Não há condicionamento. Nunca me impuseram nada como agenda. A Petrobrás não faz outros patrocínios?", disse.
Além dos valores das estatais, o fórum atraiu para cidade investimentos públicos --dos governos federal e estadual-- recordes de aproximadamente R$ 145,3 milhões para infraestrutura, segurança e saúde.

Um comentário:

Anônimo disse...

Como tas?!gostei imenso o vosso fórum!
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abraço