Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Erenice - Ponta do Iceberg - Guerra Pede Demissão

Se tudo foi armação, invenção da mídia maldita, dos PIG´s da vida, por que motivos a Chefe da Casa Civil Erenice Guerra pediu demissão?



Sobre o assunto: Reinaldo Azevedo - que generaliza e esse talvez seja seu grande defeito:

O que isso significa? Que Erenice é Dilma — e Dilma, obviamente, é PT. No partido, o esquema é fordista. Cada um ou cada grupo se encarrega de uma etapa do processo de produção, até que se chegue ao produto final. Não existe espaço para “artesãos”, para “iniciativas pessoais”. As partes compõem o todo, mas o todo está sempre presente, como organização, em cada parte.



Paulo Maluf, por exemplo, jamais poderia ser petista. Não tem nada a ver com a sua moralidade ou com a do partido. Elas são absolutamente compatíveis. Todos eles querem e disputam a mesma coisa. É que Maluf não deixa de ser um romântico, entendem? Trabalha sozinho. Já o PT atua em grupo. Fosse para usar uma metáfora zoológica, Maluf seria um guepardo. Os petistas são como hienas. Se preciso, eles se juntam e tomam até a presa do guepardo, segundo a máxima de que hienas que tomam a gazela do guepardo tem cem anos de perdão.

6 comentários:

Anônimo disse...

Por Andre Borges Lopes

Nassif, há outra coisa que não bate nessa história mal contada. Refere-se ao e-mail da Synergy que "provaria" o pedido de propina.

No tal e-mail que tem como cabeçalho "Dados Solicitados" o remetente diz textualmente "Nesse contexto, peço a gentileza que, tão logo possível, encaminhe minuta do contrato para levarmos ao jurídico e providenciarmos o preenchimento da respectiva nota fiscal. Solicito ainda, a gentileza de aguardar o envio da nota fiscal para realização do depósito em conta corrente".

Ora, eu entendo desse texto é que a consultoria Synergy está enviando os seus dados fiscais e bancários que foram solicitados para que a empresa do Rubinei elabore uma minuta de contrato e remeta essa minuta para avaliação do depto. jurídico da consultoria.

Aprovado o contrato, quem vai emitir uma nota fiscal é a Synergy, contra a empresa do Rubnei.

Mas o texto da Folha diz o contrário:

"No dia 6 de maio, um email foi enviado a Quícoli, segundo ele, por Vinícius, sobre esse contrato extra. A mensagem trazia orientação para que fossem emitidas notas fiscais em nome da Synergy, outra consultoria de Brasília, cujo dono é Adriano da Silva Costa -o mesmo que consta da minuta de contrato como procurador da Capital. A EDRB diz que, de novo, se negou a fazer o pagamento."

Alguém pode me explicar porque cargas d'agua uma empresa precisa EMITIR uma nota-fiscal para FAZER UM PAGAMENTO.

Supondo que seja mesmo o contrário: a tal consultoria Synergy iria emitir uma nota-fiscal de R$ 5 milhões referente ao pagamento de propina para a "dama de ferro" quitar suas dívidas? E receber a propina por meio de depósito numa conta do Banco do Brasil?

Ou essa turma toda é um bando de loucos e vigaristas, ou a história inteira é um grande 171.

Anônimo disse...

A armação do "consultor" da Folha

Rapidamente estão sendo montadas as peças desse quebra-cabeça da armação do tal "empresário" condenado com a Folha de São Paulo.

Agora mesmo o BNDES soltou um comunicado sobre o pedido de financiamento de R$ 2,25 bilhões.

Para pedidos dessa ordem, em geral os pretendentes a financiamento procuram dirigentes do banco e fazem uma exposição do projeto, assim como de sua empresa e do que pretende fazer.

No entanto, esse pedido de R$ 2,25 bilhões foi simplesmente deixado no protocolo do banco, na portaria da sede. Não houve o comparecimento de diretores da tal empresa. E não havia a menor possibilidade do projeto ser aprovado. O porte da empresa era incompatível com o financiamento pretendido. Sequer se tinha o local onde deveria ser instalado o tal empreendimento.

Comunicado do BNDES

Em função de reportagem publicada na edição desta quinta-feira, 16 de setembro, do jornal Folha de S. Paulo, o BNDES vem a público declarar que:

Repudiamos a insinuação de que o Banco poderia estar envolvido em um suposto esquema de favorecimento para a obtenção de empréstimos junto à instituição e consideramos que a tese demonstra um total desconhecimento quanto ao funcionamento do BNDES. O projeto em questão foi rejeitado pelo Comitê de Enquadramento e Crédito do BNDES, órgão interno do Banco, formado por seus superintendentes. A aprovação por esse colegiado é condição básica e necessária para que qualquer pedido de apoio financeiro seja encaminhado para análise.

Na reunião semanal do Comitê ocorrida em 29 de março deste ano — e na qual o projeto em questão foi apenas um dos itens discutidos —, o pedido foi negado. A decisão foi tomada pelos 14 superintendentes presentes à reunião, todos funcionários de carreira da instituição.

O projeto da EDRB foi encaminhado ao BNDES por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar. O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Além disso, a companhia não apresentou garantias e não havia local definido para a instalação do empreendimento (essencial para o licenciamento ambiental), não atendendo, portanto, a pré-requisitos básicos para a concessão do crédito.

Qualquer aprovação de financiamento pelo BNDES passa por um processo de análise que envolve mais de 30 técnicos de carreira da instituição, além da consulta à Diretoria do Banco. Esse rigor técnico tem como consequência um índice de inadimplência de 0,2%, muito inferior à média do sistema financeiro brasileiro, público e privado.

Anônimo disse...

Rapidamente estão sendo montadas as peças desse quebra-cabeça da armação do tal "empresário" condenado com a Folha de São Paulo.

Agora mesmo o BNDES soltou um comunicado sobre o pedido de financiamento de R$ 2,25 bilhões.

Para pedidos dessa ordem, em geral os pretendentes a financiamento procuram dirigentes do banco e fazem uma exposição do projeto, assim como de sua empresa e do que pretende fazer.

No entanto, esse pedido de R$ 2,25 bilhões foi simplesmente deixado no protocolo do banco, na portaria da sede. Não houve o comparecimento de diretores da tal empresa. E não havia a menor possibilidade do projeto ser aprovado. O porte da empresa era incompatível com o financiamento pretendido. Sequer se tinha o local onde deveria ser instalado o tal empreendimento.

Comunicado do BNDES

Em função de reportagem publicada na edição desta quinta-feira, 16 de setembro, do jornal Folha de S. Paulo, o BNDES vem a público declarar que:

Repudiamos a insinuação de que o Banco poderia estar envolvido em um suposto esquema de favorecimento para a obtenção de empréstimos junto à instituição e consideramos que a tese demonstra um total desconhecimento quanto ao funcionamento do BNDES. O projeto em questão foi rejeitado pelo Comitê de Enquadramento e Crédito do BNDES, órgão interno do Banco, formado por seus superintendentes. A aprovação por esse colegiado é condição básica e necessária para que qualquer pedido de apoio financeiro seja encaminhado para análise.

Na reunião semanal do Comitê ocorrida em 29 de março deste ano — e na qual o projeto em questão foi apenas um dos itens discutidos —, o pedido foi negado. A decisão foi tomada pelos 14 superintendentes presentes à reunião, todos funcionários de carreira da instituição.

O projeto da EDRB foi encaminhado ao BNDES por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar. O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Além disso, a companhia não apresentou garantias e não havia local definido para a instalação do empreendimento (essencial para o licenciamento ambiental), não atendendo, portanto, a pré-requisitos básicos para a concessão do crédito.

Qualquer aprovação de financiamento pelo BNDES passa por um processo de análise que envolve mais de 30 técnicos de carreira da instituição, além da consulta à Diretoria do Banco. Esse rigor técnico tem como consequência um índice de inadimplência de 0,2%, muito inferior à média do sistema financeiro brasileiro, público e privado.

PoPa disse...

Tá. Foi tudo invenção da imprensa malvada. Então, por que Erenice saiu da CC?

Quanto ao BNDES, onde houver homens, haverá corrupção. De um jeito ou de outro. Os próprios petistas afirmaram isso durante as privatizações de FHC. Muito provavelmente, este povo que está nos tais conselhos do Banco, estavam lá naquela época. Mudou o banco? Mudaram as pessoas? Ou são os mesmos de sempre?

guimas disse...

Erenice saiu da Casa Civil para se defender. É muito mais fácil se defender sem ter que cumprir o ritual do cargo público.

E isto não significa que ela é ou não é culpada.

Bem simples.

Para a torcida do Maia, a saída da Erenice é a prova de que ela é culpada.

Cada um acredita no que quer. Pra quem acha que a Veja e a Folha fazem jornalismo honesto, não duvido de nada.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Lembro do caso do Eduardo JOrge que, se não me engano, permaneceu no cargo. O processo correu, ocorreu desgaste político no governo FHC (porque o PT é muito competente quando faz oposição) e hoje se verificou que ele era inocente. Erenice nunca negou que seu filho Israel fazia Lobby e ela se encontrou diversas vezes com os agentes das empresas beneficiadas. Isso é incontestável e por si só já é motivo suficiente para demonstrar sua culpa. Ponto para a Veja e a Folha de S. Paulo.