Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Porque Voto em José Serra


Abro meu voto em José Serra no próximo domingo, rumo ao segundo turno. E faço alguns considerandos.
Conforme dados do TSE metade do eleitorado brasileiro ou é analfabeta ou semi analfabeta e  nosso Brasil é sim um país carente e que precisa, com urgência, de política de inclusão social e melhoria de vida da população de baixa renda (a quem interessa a pobreza, a miséria, a alienação do povo brasileiro?). Desse modo,  qualquer bolsa família, qualquer esmola, qualquer política assistencialista é suficiente para que o governante de plantão vire uma espécie de deus. É o que acontece com o nosso pop presidente Lula. Mas nem ele -- e nem o PT e, muito menos Dilma -- tem o monopólio da boa moral , da boa vontade e da boa administração. Outros podem fazer isso e muito melhor e não apelando  para o assistencialismo e políticas eleitoreiras.  Não adiante apenas dar o peixe é também necessário que se ensine a pescar. E o povo brasileiro, sobretudo das regiões mais carentes, viciadas no assistencialismo,  precisa aprender a pescar! Outro ponto que considero importante para não votar na Dilma e no PT é essa insistência de não se admitir a crítica da grande mídia e tentar implantar aqui algo que não existe em nenhum país socialmente desenvolvido: o chamado "controle social da mídia".
E, por fim, a política externa. Acho que o governo Lula se alinhou muito mais com ditaduras, Cuba e Irã e com amigos complicados como Hugo Chávez do que com Democracias. Também não concordo com engessamento do Mercosul, porque acho que um país tem todo o direito de fazer acordos bilaterais com, por exemplo, os Estados Unidos sem dar explicações aos Hugos Chávez da vida. O Brasil deveria se comportar, em relação a América Latina, da mesma forma que o Chile: um companheiro, um parceiro independente.

Vamos de Serra (ou de Marina) para o segundo turno.

3 comentários:

Anônimo disse...

CNI/Ibope: Dilma tem 50% e poderia ser eleita no primeiro turno


Pesquisa do Instituto Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quarta-feira (29) aponta liderança da candidata petista à presidência da República, Dilma Rousseff, com 50%. O tucano José Serra aparece na segunda colocação, com 27%, seguido da senadora verde Marina Silva, que tem 13% das intenções de voto. Outros candidatos somam 1%. Brancos e nulos chegam a 4%. Eleitores indecisos também são 4%. Com esse cenário, se as eleições fossem hoje, a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, poderia estar eleita no primeiro turno. A margem de erro da pesquisa CNI/Ibope é de dois pontos percentuais.

No cenário espontâneo, quando ao eleitor não é apontada uma lista de possíveis presidenciáveis, Dilma tem 44%, contra 21% de José Serra e 10% de Marina Silva. O presidente Lula, que não pode concorrer no pleito de outubro, tem 1%. Outros candidatos não chegam a 1% das intenções de voto. Votos brancos e nulos são 5%. Indecisos são 18%.

No último levantamento CNI/Ibope, feito no dia 24 de setembro, Dilma também tinha 50% das intenções de voto. José Serra tinha 28% e foi para 27%. Marina Silva ampliou a preferência do eleitorado de 12% para 13%.

O poder do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como cabo eleitoral dilmista se reflete, no levantamento, com a preferência de 47% do eleitorado em votar no candidato apoiado pelo chefe do Executivo. Dos entrevistados, 8% dizem ter preferência por um nome de oposição. Outros 41% dizem que não levarão o critério governo-oposição como critério de escolha. Também de acordo com a CNI/Ibope, 93% conhecem o candidato apoiado pelo presidente Lula.

Em um eventual segundo turno, a petista Dilma Rousseff bateria o tucano José Serra por 55% a 32%. Brancos e nulos neste cenário são 7%. Indecisos somam 5%. Contra Marina Silva, a ex-ministra petista também venceria as eleições com 56% contra 29%. Brancos e nulos são 8% e eleitores indecisos são 6%.

Na hipótese de um confronto entre José Serra e Marina Silva em um eventual segundo turno, o tucano venceria a verde com 43% contra 35%. Brancos e nulos são 12%. Indecisos são 9%.

Na medida de probabilidade de voto feita pela CNI/Ibope, 48% dos entrevistados afirmaram que "com certeza votaria" em Dilma Rousseff. Esse índice no caso do tucano José Serra é de 24% e de 13% para Marina Silva.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 33162/2010.

Anônimo disse...

O fator grosseria na campanha de Serra

É necessário conhecer um pouco os efeitos dessa grosseria de Serra com os prefeitos do PSDB, para entender a razão da votação esperada de Geraldo Alckmin ser tão superior a dele no estado de São Paulo. Ou entender a razão da debandada dos prefeitos do PMDB, depois que Orestes Quércia abandonou a campanha ao Senado por problemas de saúde.

Desde o dia em que botou os pés no Palácio Bandeirantes, na condições de governador, Serra assumiu a postura de um Imperador. Conhecidos de muitos anos se espantavam com o deslumbramento de um quase septuagenário. Parecia que Serra se vingava de anos e anos em que ficou em segundo plano, seja como Secretário de Montoro ou Ministro de FHC, seja como filho de uma família de classe média do Braz.

A educação nunca foi seu forte. Em geral, atribuía-se sua grosseria a uma suposta timidez, embora a maioria dos tímidos seja recatada.

No poder, extrapolou.

Conseguiu criar no próprio PSDB resistências até mais fortes do que o anti-petismo do PSDB paulista. E explica em grande parte sua derrota clamorosa em São Paulo. O próprio afastamento do campeão d votos do partido, Gabriel Chalita, se deu depois dele esperar por cinco horas ser recebido por Serra.

Como se recorda, o Serra planejava sair de São Paulo com 5 milhões de votos de vantagem. O PT, mais otimista, esperava perder por apenas 2 milhões. Provavelmente Dilma terá 5 milhões a mais que Serra justamente no estado em que os tucanos sempre foram mais fortes.

Na raiz de tudo, uma antipatia generalizada dos prefeitos tucanos em relação a Serra.

Anônimo disse...

CNT/Sensus: Dilma tem 54,7% dos votos válidos e Serra, 29,5%

laudia Andrade
Direto de Brasília

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, lidera a corrida pelo Palácio do Planalto com 54,7% dos votos válidos, segundo pesquisa do instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). O número divulgado nesta quarta-feira (29) aponta vitória da petista no primeiro turno das eleições. O tucano José Serra aparece na segunda colocação, com 29,5% dos votos válidos, seguido da senadora Marina Silva (PV), que tem 13,3% das intenções de voto.

Os percentuais de votos válidos foram obtidos descontando-se os votos brancos e nulos, que somaram 3,6% dos entrevistados, e indecisos, que totalizaram 9,5%. Sem descontar os votos brancos/nulos e os eleitores indecisos, Dilma Rousseff lidera com 47,5%, Serra tem 25,6% e Marina, 11,6%. Nenhum dos outros candidatos chegou a 1% das intenções de voto.

A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi feito a partir de 2 mil entrevistas realizadas entre os dias 26 e 28 deste mês. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 33.103/2010.

No levantamento anterior, divulgado no dia 14 deste mês, Dilma tinha 57,8% dos votos válidos e Serra, 30,2%. O percentual de votos brancos e nulos era de 3,5% e o de eleitores indecisos, 9,1%.