Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quarta-feira, 16 de março de 2011

Continuamos na Fogueira das Vaidades


A caminho de Nova York - se tudo der certo -  resolvi rever "A Fogueira das Vaidades" filme de Brian de Palma adaptado do best seller de Tom Wolfe. O filme é de 1990 e a história se passa nos anos 80. É o marco da era Yuppie, dos operadores de Wall Street, daqueles executivos que têm titicas na cabeça, não entendem bulhufas de cultura, mas que ganham milhões de dólares ao ano, recebendo as "pequenas migalhas" ou percentuais de cada operação financeira. É época que não havia ainda telefone celular ou internet -- geringonças que mudaram a psiquê do mundo contemporâneo. Esse é o contexto.

Assisti esse filme - que continua muito atual -  no início da década de 90, mas não achei tão bom quanto agora. O roteiro é 10. A "magrinha" Melanie Griffith e os "jovens" Bruce Wiillis (antes de ficar careca), Tom Hanks, Morgan Freeman (com 50 e poucos) e a sex and the city Kim Cattrall estão todos muito bem.

Moral da história, o mundo politicamente correto sempre procurou -- e sempre vai procurar -- um malvado para ser crucificado. Se esse malvado for um branco, morador da Park Avenue, operador de Wall Street e  bem sucedido não tem coisa melhor. Mas se esse malvado  for inocente? Pouco importa, porque ele é rico e branco.

A ganância e a indecência  não tem lado ideológico ou econômico no nosso mundo de vaidades.

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