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Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


segunda-feira, 14 de março de 2011

Fukushima Não Tem Nada a Ver com Hiroshima






Complicada a situação no Japão que é a terceira maior economia do mundo com PIB de 5.118 bilhões de dólares e necessita de muita energia para tocar seu crescimento. E infelizmente, tendo em vista as condições geográficas e demográficas, não existe outra alternativa: o país necessitou investir em energia nuclear, porque mais limpa, mas, em contrapartida há o constante risco de vazamento, como atualmente ocorre Fukushima. Além disso, o país está localizado em região de abalos sísmicos e possui,como se vê, na imagem acima 55 reatores nucleares. O terremoto seguido de tsunami que aconteceu na última sexta-feira não foi o primeiro e nem vai ser o último.  Muitos estão a dizer - de forma absolutamente ingênua e simplista -- que Fukushima vai ser uma nova Hiroshima. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

O que é preocupante -- e leio na Folha on line isso é que três dos seis reatores de Fukushima estão aquecendo em níveis perigosos e as autoridades correm para evitar um derretimento --que aumentaria o risco de danos ao reator e de um possível vazamento nuclear, segundo especialistas.


O maior temor é de um grande vazamento de radiação do complexo em Fukushima, 240 quilômetros ao norte de Tóquio.

O governo alertou as pessoas que vivem num raio de 20 quilômetros em torno da usina a não saírem de casa. Segundo a Kyodo, 80 mil pessoas foram retiradas da área, somando-se a outros 450 mil desabrigados do terremoto e do tsunami.
Os engenheiros trabalhavam desesperadamente para resfriar as barras de combustível nuclear na usina neste fim de semana, mas não conseguiram evitar duas explosões no reator 3, por causa do acúmulo de hidrogênio. A Tokyo Electric Power Co. disse que 11 pessoas ficaram feridas na explosão.
A explosão foi similar à ocorrida no sábado (13) no reator número 1 dessa unidade e, igual a essa ocasião, não causou danos em seu recipiente primário nem vazamento maciço de radiação, segundo o governo.

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