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| 'Baba ovos' desncessário - Fidel e Lula |
Certa esquerda tão preocupada com a questão do direitos humanos no Brasil na década de 70 simplesmente fecha os olhos quando o assunto é julgamentos sumários e execuções no Irã e em Cuba.
É alvissareira, mesmo assim, a mudança de posição do Brasil em relação ao regime iraniano. Pela primeira vez em oito anos, o Brasil votou ontem contra o Irã em um organismo da ONU, o Conselho de Direitos Humanos.O conselho aprovou por 22 votos a favor, 7 contra e 14 abstenções a designação de um relator especial para investigar denúncias de violações de direitos humanos no país, segundo Clóvis Rossi na Folha.
Mais um avanço do (bom) governo Dilma.
Muito embora o detestável ambivalente, Marco Aurélio Garcia, tenha dito que não houve mudança de posição do Brasil em relação ao Irã.
Lei na Folha que "Ele contemporizou a afirmação de que a decisão no Conselho de Direitos Humanos da ONU contraria o histórico brasileiro. "O Brasil tem mantido a coerência."
Ontem, no entanto, o ex-chanceler Celso Amorim disse à Folha que "provavelmente" votaria contra a resolução, por considerá-la uma decisão política.
Nosso atual chanceler, o Patriota, é mil vezes melhor -- e mais humano -- do que o Amorim.
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