Meu ranço marxista está a voltar. O que está acontecendo no Rio é luta de classes que está presente em todos os detalhes da nossa vida. Paciência, a vida é assim e um mundo melhor somente é possível com solidariedade. Certa esquerda diz que a "burguesia" não gosta quando os mais pobres frequentam os mesmos lugares como restaurantes, aeroportos, aviões, mas não é isso o que eu sinto. Quando percebo que pessoas mais humildes frequentam os mesmos lugares que a classe média a primeira coisa que me vem a cabeça é: o Brasil está evoluindo.
2 comentários:
Olha o preconceito, Maia! "pessoas mais humildes"????
Na verdade, há um grande erro nesta distinção de classes. Existem pessoas com mais dinheiro entre vilas e favelas que em muitas zonas que poderiam ser classificadas como de classe média. O IBGE faz esta classificação com base no que as pessoas tem: número de tvs, geladeira com freezer, dvd, máquina de lavar, número de banheiros em casa, empregada doméstica... isso é uma tremenda babaquice! Bem que o Sílvio Santos disse preferir as classes D e E, que tem dinheiro e não precisam gastar em aparência. Só nas bobagens que ele vende!
A verdadeira classe média nunca teve este tipo de problema, de paranóia com as classes mais baixas. Confundem a classe média com os novos ricos, com a classe média alta (rica para nós...) e isso é um erro que trava nossa sociedade.
Popa, é sempre muito complicado discutir classes, porque se trata de um conceito difuso. Quem é afinal classe média no Brasil de hoje? Já que humilde é termo políticamente incorreto vamos falar, então, de população de baixa renda.
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