Leio no Diario Gauche de hoje que o professor Bernardo Kucinski está de mal com a vida. Na verdade, o professor BK parece estar de mal com os movimentos sociais. O gauche chama a atenção que BK gosta de escrever átlas com acento na primeira sílaba e, por isso, lembra o personagem Cebolinha do Maurício de Souza. Diz o gauche:
O jornalista e professor Bernardo Kucinski está se despedindo da Agência Carta Maior. Escreveu semana passada um artigo torquemadesco mesmo contra a greve de fome cidadã de frei Cappio, e por inúmeros motivos cruzados está dando adeus às armas. Ontem, publicou o seu arremate final contra uma chusma de inimigos que ele escolheu para si. Contra o movimento ambientalista, contra a Igreja, contra padres em geral, contra críticos (pela esquerda) do governo Lula, contra o MST, contra a CPT, contra a raiz latina do vocábulo atlas, contra a lógica formal e contra si próprio. O homem está de mal com o mundo. Deve - seguramente - ser o sujeito mais ranheta da rua dele.
Comentário do dono e fiel proprietário deste Blog:
Parece que o professor BK caiu na real e descobriu que o Brasil anda "atlasado" por causa mesmo de seus ex amiguinhos e ex companheiros. Tem gente que emperra o Brasil e culpa os outros pelo "atlaso". BK - ufa, finalmente - descobriu o caminho das índias e muita gente do PT também está descobrindo que o Brasil precisa mesmo se livrar de certos preconceitos e adotar certas linguagens que outros países adotaram para se desenvolverem econômica e socialmente. Pena que o governo do PT levou 5 anos para descobrir que é salutar licitar serviço público fazendo parcerias com a iniciativa privada e vem fazendo com grande êxito e o ágio tem sido sempre lá em cima. Mas o movimento espartaquista que defende um Brasil estatal para poucos e caduco para muitos está se tornando microscópico, quase insignificante, como se viu na última eleição do PT. Os companheiros estão se desalienando e se conscientizando que existe uma linguagem de desenvolvimento. É só seguir o caminho que o Chile -- faz tempo - segue.
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