Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Tadinha da Yeda


Leio no Blog do Diego Casagrande:

Datafolha coloca Yeda na última posição. O ego vai deixar ela mudar?
A Folha de S.Paulo deste domingo publicou pesquisa Datafolha com a avaliação dos governadores brasileiros. A governadora do RS, Yeda Crusius, ficou na última colocação, com nota média de 4,2 – a única pontuação abaixo de 5.

Em primeiro lugar no levantamento aparece o governador Aécio Neves (MG), com nota 7,7. Na seqüência ficaram o cearense Cid Gomes (6,6) e o paulista José Serra (6,5). O único petista entre os dez primeiros é o baiano Jaques Wagner, que obteve 6 pontos. A pesquisa do Datafolha foi realizada entre os dias 26 e 29 de novembro.

A derrocada política de Yeda é inegável. E parece ter se tornado inevitável. Neste sábado o cientista político Paulo Moura fez uma análise interessante do fato. "Tantos secretários trocados em tão curto espaço de tempo é algo, no mínimo, intrigante. Observando-se sob o ponto de vista pedagógico, já que a governadora é professora, pergunta-se: se numa determinada turma de escolares cerca de 1% recebe reprovação, ninguém acha estranho. No entanto, se antes do início do ano alguns alunos se recusarem à matricula numa determinada turma e outros 25% dos matriculados receberem reprovação ao final do ano, qual é a primeira interrogação que vem a cabeça do observador? Sim, exatamente essa. Há grandes probabilidades de o problema não estar nos alunos e sim na professora".

Será que o ego de Yeda não lhe permitirá mudar?

2 comentários:

PoPa disse...

Paulo Moura, apesar de "cientista político", não sabe muito destas ciências, já que mistura alhos com bugalhos. Não se pode comparar estudantes com políticos e é isto que ele fez nesta análise primária e tendenciosa.
Não se trata de defender o governo Yeda, que também acho que está em grandes dificuldades, mas sim da discordância deste tipo de análise. Todos sabemos o que um político ou um partido político pode fazer para ganhar espaços e isso inclui criar dificuldades para outros políticos...

Proença, por exemplo, é um político ligado a áreas empresariais e não aceita a redução de incentivos, coisa que o Estado tem que analisar com muita profundidade. Outros secretários sairam pela "traição" do PP. Outros, por agirem contra o Estado, como foi o caso dos investimentos florestais.
Talvez a escolha destes secretários, feita através de acordos de partidos políticos, tenha sido infeliz, mas não dá para culpar Yeda de não mantê-los. Ao contrário, ao desfazer laços mal acomodados, é demonstração de que tem personalidade. E de que é uma boa professora.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Yeda, PP, fez grandes equívocos, sobretudo em forçar a barra do aumento de impostos. Mas Yeda faz o que nenhum governador fez antes no RS, ela está tentando resolver de frente o problema da dívida. Todos levaram esse problema que é crônico com a barriga e Yeda, ao menos, está tentando enfrentá-lo e as medidas são impopulares. E Yeda tem outro problema ela não tem carisma, ela é antipática e posa de arrogante. E a oposição se aproveita.