Lula ofereceu ao presidente Uribe, da Colômbia, ajuda nas negociações entre o governo colombiano e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para a troca de reféns do grupo por guerrilheiros presos.
Mas que tipo de ajuda pode dar o Lula?
Existe algum contato, alguma comunicação, algum tipo de empatia entre Lula e as Farc?
É sabido, entretanto, que os movimentos de esquerda se reunem em Fóruns Sociais Mundiais,
Fóro São Paulo etc. e que integrantes das Farc também participam desses encontros. Existem petistas que têm alguma simpatia com as Farc. Que existe entre Farc e movimentos bolivarianos alguma sintonia isso é inegável, por isso Uribe convidou Chávez para ser mediador. Mas a palavra mediador definitivamente não rima com Chávez -- que prefere, como já se viu, outro tipo de estratégia: a do confronto e do conflito.
Fóro São Paulo etc. e que integrantes das Farc também participam desses encontros. Existem petistas que têm alguma simpatia com as Farc. Que existe entre Farc e movimentos bolivarianos alguma sintonia isso é inegável, por isso Uribe convidou Chávez para ser mediador. Mas a palavra mediador definitivamente não rima com Chávez -- que prefere, como já se viu, outro tipo de estratégia: a do confronto e do conflito.
Para os familiares dos reféns -- tendo em vista uma certa empatia que existe entre Chávez e as Farc -- foi um retrocesso a saída do presidente venezuelano das negociações. Ele está ali perto e já havia se reunido com os líderes do movimento narco terrorista e tinha sim muito maior possibilidade de êxito. E, no final das contas, Chávez mostraria ao mundo que libertou Ingrid Betancourt (do cativeiro mantido por um grupo guerrilheiro que simpatiza com o chavismo). Seria sim uma grande façanha, um grande feito.
Lula também quer fazer essa grande façanha, mas -- a pergunta persiste -- que tipo de ajuda pode dar Lula?
*Foto dos Líderes das FARC -- retirada do site do grupo guerrilheiro:http://www.farcep.org/
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