Projeto público previa intervenção em outdoor, mas muro próximo foi vandalizado.
E essa? O Governo Federal, através do Ministério da Cultura, deu R$ 25 mil para incentivar a pichação.
Eis uma atividade que não merece nenhum incentivo.
E o mais bizarro disso tudo é que esse grupo de pichadores - financiados com dinheiro público - extrapolou os limites ao pichar um muro vizinho ao lugar autorizado. É sempre assim. Eles sempre passam dos limites. Eles sempre querem pichar nos lugares mais difíceis e complicados. Esse é o grande desafio.
Pichar é um vício que não deve ser alimentado.
ZH de hoje.
Pichando com dinheiro público
Um grupo de cerca de 10 pessoas foi flagrado, na madrugada de ontem, pichando um muro na esquina das avenidas Porto Alegre e Professor Oscar Pereira, nas imediações do cemitério João XXIII. Os pichadores atuavam financiados por um projeto que recebeu R$ 25 mil do Ministério da Cultura, via Fundação Nacional de Artes (Funarte).A proposta do projeto Xarpi, Uma Escrita Noturna, era promover intervenções artísticas em outdoors comprados especificamente para isso. Mas a pintura neste outdoor na Avenida Porto Alegre acabou se estendendo para o muro abaixo da placa de propaganda, de propriedade privada, e para o qual não havia autorização.A ação foi flagrada pelas câmeras da RBS TV. A Guarda Municipal foi até o local, mas ninguém foi detido, já que não foi possível realizar o flagrante. No outdoor, os pichadores escreveram “f***se o Natal” e, no muro, “políticos corruptos”, entre outras inscrições.O projeto Xarpi, proposto pelo Instituto Trocando Idéia de Tecnologia Social Integrada, foi selecionado para receber verbas do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 2008.O ponto de partida, segundo o material de divulgação do evento, é “a compreensão de que a pichação é uma forma alternativa de arte”. Na pauta dos debates, consta “um olhar crítico sobre a política de repressão implantada em Porto Alegre pelo Disque Pichação 156”.Outros dois outdoors do projeto já estão pelas ruas. Um deles, na Avenida Coronel Aparício Borges, tem pichações similares às feitas na madrugada de ontem. O outro, localizado na Avenida Mariland, é uma propaganda do evento: mostra uma foto de um prédio sendo pichado e, ao lado, os logotipos do governo gederal e da Funarte.Os participantes da oficina – que teriam realizado a pichação da madrugada de ontem – seriam, segundo a organização, 10 artistas jovens de Porto Alegre. De acordo com a Guarda Municipal, são pichadores conhecidos e já flagrados em outras ações. A produtora cultural Fabiana Menini, organizadora do projeto, afirma que as pichações ilegais não estavam previstas:– Ela ocorreu, mas nós não vimos. Não estava dentro do nosso âmbito de visão. Mas todos estavam orientados para atuar dentro da legalidade.A organização do projeto não pretende investigar ou punir os autores da pichação ilegal.
Um grupo de cerca de 10 pessoas foi flagrado, na madrugada de ontem, pichando um muro na esquina das avenidas Porto Alegre e Professor Oscar Pereira, nas imediações do cemitério João XXIII. Os pichadores atuavam financiados por um projeto que recebeu R$ 25 mil do Ministério da Cultura, via Fundação Nacional de Artes (Funarte).A proposta do projeto Xarpi, Uma Escrita Noturna, era promover intervenções artísticas em outdoors comprados especificamente para isso. Mas a pintura neste outdoor na Avenida Porto Alegre acabou se estendendo para o muro abaixo da placa de propaganda, de propriedade privada, e para o qual não havia autorização.A ação foi flagrada pelas câmeras da RBS TV. A Guarda Municipal foi até o local, mas ninguém foi detido, já que não foi possível realizar o flagrante. No outdoor, os pichadores escreveram “f***se o Natal” e, no muro, “políticos corruptos”, entre outras inscrições.O projeto Xarpi, proposto pelo Instituto Trocando Idéia de Tecnologia Social Integrada, foi selecionado para receber verbas do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 2008.O ponto de partida, segundo o material de divulgação do evento, é “a compreensão de que a pichação é uma forma alternativa de arte”. Na pauta dos debates, consta “um olhar crítico sobre a política de repressão implantada em Porto Alegre pelo Disque Pichação 156”.Outros dois outdoors do projeto já estão pelas ruas. Um deles, na Avenida Coronel Aparício Borges, tem pichações similares às feitas na madrugada de ontem. O outro, localizado na Avenida Mariland, é uma propaganda do evento: mostra uma foto de um prédio sendo pichado e, ao lado, os logotipos do governo gederal e da Funarte.Os participantes da oficina – que teriam realizado a pichação da madrugada de ontem – seriam, segundo a organização, 10 artistas jovens de Porto Alegre. De acordo com a Guarda Municipal, são pichadores conhecidos e já flagrados em outras ações. A produtora cultural Fabiana Menini, organizadora do projeto, afirma que as pichações ilegais não estavam previstas:– Ela ocorreu, mas nós não vimos. Não estava dentro do nosso âmbito de visão. Mas todos estavam orientados para atuar dentro da legalidade.A organização do projeto não pretende investigar ou punir os autores da pichação ilegal.
Contraponto
Por meio de sua assessoria de comunicação, a Funarte afirma que “cabe somente à instituição cultural contemplada a responsabilidade integral pela execução do projeto premiado, bem como por qualquer incidente. Tal como foi aprovado, o projeto não mencionava, em sua proposta, qualquer atividade que pudesse ser caracterizada como ato ilícito. A Funarte vai estudar a medida a ser tomada, mas antes precisa ser comunicada oficialmente por autoridades locais”. “Quanto à propaganda que mostra pichadores em ação ao lado do logotipo do governo federal”, o assessor de comunicação da Funarte, Oswaldo Carvalho, afirma que “provavelmente não passou pela aprovação da Funarte”.
Um comentário:
Holy crap! Isso é engracadíssimo!!
Por falar em engraçadíssimo, ja vistes este vídeo no Tube? http://www.youtube.com/watch?v=VKpcr0EtZZg
Genial
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