O fato é que Álvaro Uribe está ganhando a guerra contra as FARC.
E qual o plano? Cercar as FARC e negociar a liberação dos reféns.
Mas os parentes dos reféns acham essa estratégia arriscada porque pode colocar em risco a vida das vítimas. "Isso nos mostra que ele [Uribe] não se importa com a vida dos seqüestrados", disse Yolanda Pulecio, mãe da franco-colombiana Ingrid Betancourt, capturada em 2002.Pulecio lembrou a morte, em junho passado, de 11 ex-deputados reféns das Farc. A guerrilha diz que eles morreram em meio a combates. O governo, que foram mortos pelos rebeldes."
Interessante, as FARC sequestram, mantém pessoas no cativeiro por 5,6, 10 anos e algumas são executadas e a culpa de tudo isso é do Uribe que está ganhando a guerra.
E qual o interesse de Chávez em tudo isso? Enfraquecer Uribe que conta com o apoio americano para inserir a Colômbia no contexto ou no "consenso" bolivariano. Esse interesse de Chávez é o mesmo das FARC. Para Chávez -- que encarna exatamente o pensamento simplista e epidérmico de certa esquerda latino americana -- o grande vilão, o grande diabo, é sempre o mesmo, o império dos EUA. E as FARC, Chávez, o que são?
No início da década de 90 criou-se o termo Consenso de Washington. Hoje na América Latina a elite de certa esquerda está criando um novo "consenso", o "Consenso Bolivariano". Tal como o de Washington esse também parece ser imposto de cima para baixo.
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