Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Quem Acredita nas FARC?


Está certíssimo o governo Colombiano ao declarar que não há mais confiança para negociar acordo humanitário com as guerrilhas das FARC, conforme declarou o chanceler colombiano Fernando Araújo. Os recentes episódios confirmando que Uribe estava certo quando afirmou que o filho de Carla Rojas está com o Estado colombiano é a prova cabal de que as FARC gostam mesmo é de blefar. E o chanceler colocou o dedo na ferida ao referir que "Bogotá não permitirá mais no país a presença de comissões do tipo e acusou o grupo de observadores internacionais de serem "favoráveis" à guerrilha.", Folha.


São poucos os chanceleres deste mundo de Deus que tem a coragem de dizer algo tão óbvio.


E Araújo complementa:

[As comissões] estão formadas por pessoas que não conhecem a situação colombiana nem as Farc. O resultado dessa gestão foi ruim."


Leio na Folha também que o ministro do Interior e da Justiça, Carlos Holguín Sardi, afirmou que não há mais condições de negociar com a guerrilha e cobrou que as Farc liberem todos os reféns. "Já não há mais acordos, mais missões humanitárias para que as Farc joguem com todos."As declarações encerram a etapa em que o governo colombiano, pressionado pela comunidade internacional, ensaiava um acordo com a guerrilha para a troca de 45 reféns por cerca de 500 guerrilheiros presos. Na visão de ministros, entre eles o próprio chanceler Araújo, a única solução real para o conflito é a militar.Imagem e diplomacia"Essas comissões [humanitárias] só servem para criar um cenário favorável às Farc na comunidade internacional. Devemos cortar isso pela raiz. Não permitiremos mais", disse o chanceler Araújo.


Interessante que são diversos os reféns americanos das FARC, mas os EUA nunca pressionaram o governo colombiano, como faz Chávez, Sarkozy, Kirchner e o Marco Aurélio (top top) Garcia, porque sabem que com guerrilhas e guerrilheiros não se negocia.


Contudo, a libertação dos seqüestrados é um objetivo maior do que as ações políticas que as partes possam tomar.
* A foto acima é de Manuel Marulanda, líder das FARC - EP

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