Minoria minoritária e participativa dos professores capitaneada por uma direação radical do CPERS decidiu por uma greve impopular.
O Rio Grande e os Trogloditas
O Rio Grande e os Trogloditas
A direção do CPERS -- sindicato dos professores da rede estadual do RS -- organizou assembléia que ocupou metade do ginásio Gigantinho e decidiu, por maioria apertada, por uma greve de fim de ano.
Qual o motivo da greve?
Em represália ao projeto do governo Yeda Crusius que mexe no plano de carreira do magistério,
Este plano de carreira do magistério é do ano de 1977, da época da ditadura militar, do tempo do governo Amaral de Souza, é um plano antigo e que não está de acordo com os novos padrões de administração pública, uma vez que engessa o importante e fundamental serviço da educação pública.
A proposa do governo Yeda corta sim antigos e defasados benefícios, como a licença prêmio que o governo federal já extinguiu e promove um aumento considerável aos professores que iniciam na carreira, de R$ 900,00 para R$ 1.500,00. Sim, ainda é pouco. Mas é o que se pode fazer, por enquanto.
Duvido que essa greve dê resultado e tenha o apoio da categoria. É sabido que o CPERS corre na direção do ostracismo, uma vez que a atual direção, dirigida por uma radical que se chama Rejane Oliveira, não está interessada com os interesses da classe, mas em projetos políticos partidários. O que importa é derrubar o governo Yeda. Por isso ela insiste em utilizar o bótom, Fora Yeda.
As últimas greves ou tentativas consistiram num rotundo fracasso e não houve apoio da população. Muito pelo contrário, se o CPERS fizer essa greve vai beneficiar exclusivamente uma pessoa: Yeda Crusius. Podem apostar. Jogo uma garrafa de bom Malbec.
3 comentários:
Sou professor aposentado. Votei e sempre defendi a Yeda contra a fúria golpista do Cpers. Agora convenhamos o projeto para quem é aposentado é um desastre. Se os aumentos vão ser por mérito, como um aposentado vai comprovar mérito para ter aumento? Assim logo logo estaremos nós aposentados matando cachorro a grito. Agora concordo, o Cpers prejudica muito mais do que ajuda a classe dos professores e infelismente está nas garras dos petralhas. Isto no entanto não é motivo suficiente para a Senhora Governadora mandar para a Assembléia um projeto que ao meu ver é um saco de maldade. Para uns professores aumento de mais de 70% e para min nem a reposição da inflação. Chega a ser cínico dizer que o progeto é para valorizar os funcionário. Não votarei de jeito nenhum em PTralha e muito menos na Yeda. Além de não votar farei campanha contra.
Muito bom o comentário e receba a minha solidariedade. Yeda tem um grande problema que é a dificuldade em conversar, em construir consensos. A direção do CPERS também. Não acho justo uns professores terem aumento significativo e outros terem apenas a reposição da inflação. Também acho que não vou votar na Yeda - dizem que ela está crescendo -- porque está na hora do Rs construir políticas de convergência. E Yeda já demonstrou que não tem essa habilidade, infelizmente. Mas apoio e muito a luta dos professores das escolas públicas, porque é exatamente ai, no ensino público, que está o foco central, a gênese, de todos os nossos problemas.Mas há de se mudar o status quo também e o CPERS não está interessado em mudanças.
Maia, obrigado pelo apoio. Ssó uma correção para a maioria dos professores o saco de maldade da reajuste de 0% ou seja nem a inflação é reposta.
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