Diversidade, Liberdade e Inclusão Social
Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Sinuca de Bico
Afegão (ou afegã!!) mostra sua arma
Diz a Folha de S. Paulo, em seu editorial de hoje, que Obama Imita Bush, porque liberou verbas para destacar 30 mil soldados na guerra do Afeganistão contra o Taleban e Al Qaeda que se sustentam mutuamente.
Obama está que nem o Grêmio diante do jogo do próximo domingo contra o Flamengo - numa sinuca de bico.
Não existe outra solução: ou os EUA destacam novos combatentes ou nada do que foi feito antes adiantou, porque os radicais terroristas continuam circulando livres, leves e soltos nas terras áridas afegãs. Em tempos de domínio da "democracia americana", a papoula, que dá o barato da heroina, floresce como nenhum outro canto do mundo.
Obama sempre hesitou em mandar tropas para o Afeganistão, mas dessa vez teve o cuidado de dar um prazo para iniciar a retirada de tropas: meados de 2.011, véspera da eleição americana. Ou seja, os EUA tem até 2.011 para resolver definitivamente a caótica situação afegã. Vai mandar mais tropas para dizimar e extinguir os movimentos da violência radical.
A estratégia está posta, vamos ver se os bons resultados serão obtidos. Mas o jogo é de condicionais. E se o Grêmio empatar ou ganhar do Flamengo e der o título ao rival Inter e se o Taleban vencer a batalha contra Obama?
Domingo vai ter muito secador torcedor! Charge de Gilmar Fraga.
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3 comentários:
É possível que a maior parte da torcida do Grêmio e de sua direção não tenham se dado conta do que estará em jogo no domingo.
Diante de um Maracanã lotado, em partida que decidirá o campeonato brasileiro, se planeja escalar um time recheado de reservas, de tal forma que –fragilizada- a equipe seja derrotada pelo Flamengo, evitando, assim, que nosso rival – o outro time de Porto Alegre – possa alcançar o título. A estratégia tem sido objeto de debates entre comentaristas e analistas esportivos, recolhendo, por incrível que pareça, ares de coisa compreensível. Há quem, inclusive, valendo-se de microfones de emissoras de rádio – concessões do poder público – defenda aberta e ofensivamente a ideia de que o Grêmio não pode “dar o título ao seu histórico rival”.
O dilema posto ao Grêmio é o mesmo que se oferece aos que tomam decisões políticas. Afinal, quando agimos devemos materializar princípios morais - atuando em conformidade ao dever – ou devemos, de forma calculada e cínica, “fazer o jogo” da encenação para maximizar benefícios particulares? Curioso que muitos dos que se inclinam favoravelmente à tese da fragilização do Grêmio contra o Flamengo sejam os primeiros a criticar o império do pragmatismo que tomou conta da política brasileira. Para estes, como se percebe, “ética” é aquilo que exigimos dos outros.
Como torcedor e sócio do Grêmio e, sobretudo, como cidadão, exijo que meu time lance força máxima contra o Flamengo e que, se possível, cale o Maracanã. Afinal, me acostumei a torcer por um time imortal, formado por guerreiros e homens dignos. Não quero passar pela vergonha de saber que o Brasil inteiro estará acompanhando uma partida para a qual – por decisão política imoral – não nos lançaremos com ganas de vitória. Se este não for o pensamento da maioria da torcida tricolor, que ela seja educada, então. E se não houver um só dirigente capaz de erguer sua voz contra a barbaridade que se pretende cometer contra a história de um grande time, que, então, os jogadores do Grêmio ofereçam ao Rio Grande e ao Brasil uma lição inesquecível, travando batalha gloriosa no Rio de Janeiro.
Sim, “eles” poderão ser campeões, mas não há título que valha mais que nossa honra. E é ela que estará em jogo, domingo, sob os holofotes de um Brasil já cansado de tanta malandragem.
Marcos Rolim
Respeito a opinião de Marcos Rolim, mas é uma opinião minoritária e bem minoritária. Os colorados são infernais. Eles gostam de ficar tocando flauta e enchendo o saco.
Os gremistas não são infernais, nem gostam de ficar tocando flauta e enchendo o saco.
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