Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Amazônia - Melhor Assim do que Assado


A velha esquerda anda protestando porque a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou na segunda-feira numa conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, a privatização de áreas da floresta amazônica. A primeira a ser licitada fica na região do Jamari (RO). A unidade possui 220 mil hectares, dos quais 90 mil hectares serão privatizados.A ministra defende que a privatização terá como alvo a exploração sustentável da floresta por meio de empresas nacionais e ressaltou que a medida ajudará no combate à grilagem de terras na região.

Pesquei a notícia do diario gauche que pescou do Brasil de Fato. O mar definitivamente está bom para peixe.

Para essa velha esquerda melhor mesmo é deixar como está. Os posseiros ocupam a Amazônia e abusam dela, sem qualquer controle. Em qualquer lugar do mundo a ocupação sustentável dá certo, por que no Brasil isso não pode ocorrer? Basta racionalizar e bem gerir esse projeto, com responsabilidade ambiental e com controle estatal sobre os particulares, impedindo as grilagens e picaretagens. Melhor assim do que assado. É sempre assim, quando se faz projetos para o desenvolvimento do Brasil vem a velha esquerda -- aquela mesma que foi contra a inauguração da Av. Beira Rio -- dizer que é um absurdo, que é um crime, que é uma entrega. Que Marina Silva vá além nesse projeto que tem que ter a fiscalização das entidades mundiais, porque a Amazônia é brasileira, mas o ar puro que ela emite, é de toda a humanidade.




3 comentários:

PoPa disse...

Não gosto de Marina Silva, não gosto das orientações do governo nos assuntos do meio-ambiente, mas esta é uma das soluções que deveriam ter sido tomadas há muito tempo. A Floresta Amazônica não é o pulmão do mundo, como muitos querem fazer crer. Florestas estáveis não retém carbono, por já estarem formadas e os vegetais somente capturam carbono durante seu crescimento. Árvores velhas, podem ser cortadas, desde que se deixem as mais novas prosperarem Talhões devem ser demarcados e ter uma exploração de 50 ou 100 anos, que é o tempo de recuperação da floresta. Pior, mesmo, é fazer um corte raso, queimar e plantar pasto. Isto, sim, é um crime que é feito nas barbas do governo.

Aqui, na região sul, também poderíamos ter uma exploração racional nas poucas florestas de araucárias que ainda existem. Isto serviria como incentivo para o replantio destas mesmas florestas, o que não é visto com bons olhos por nenhum produtor rural, pois depois não consegue cortar...

PoPa disse...

É bom que se diga, também, que não existem pesquisas que indiquem como, quais e de que maneira se retira madeira da floresta amazônica. Isto é fundamental, pois sem saber como as árvores se desenvolvem, não tem como fazer a tal exploração racional.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Claro que é possível, Pampa, fazer uma administração racional das nossas florestas. E vc falou bem muita queimada é feita sob as barbas do governo.