Abaixo comentário que fiz no diário gauche sobre a efervescência revolucionária que toma conta da Venezuela para a aprovação das reformas constitucionais -- que serão submetidas via referendo -- à aprovação ou não dos venezuelanos.
Diz o diário gauche:
Das 33 mudanças propostas por Chávez à Carta Magna de 350 artigos que ele próprio impulsionou e conseguiu aprovar após chegar ao poder em 1999, o direito à Segurança Social para trabalhadores como taxistas, serviço doméstico e vendedores informais é respaldado por 90,8% da população, seguido da redução da jornada de trabalho para seis horas, apoiada por 70,6%.
Omite o aludido blog que no meio do pacotão está a possibilidade de reeleição indefinida do chefe do Executivo.
Em qualquer país do mundo qualquer população vai votar a favor da diminuição da jornada de trabalho, contra reformas previdenciárias etc. No conjunto, no pacotão de reformas constitucionais existem medidas absurdas como a possibilidade de eterna reeleição do presidente. Mas a população venezuelana vai votar sim ou não. Não existem outras opções além do sim ou do não. Ou seja, se aprova ou não todo o pacote constitucional, no qual estão inseridas medidas boas e, também, antidemocráticas e totalitárias, alimentando e concentrando cada vez mais o poder no executivo. A Venezuela chavista se aprofunda como uma republiqueta de bananas.
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