Pesquei a foto acima. Diz o velho Moita: É pena que as pinturas, por mais geniais e bem feitas que sejam, continuem inanimadas
Um comentário:
Anônimo
disse...
Cerca de 5 mil pessoas participaram, neste 7 de setembro, da décima edição do Grito dos Excluídos na cidade de São Paulo. Em nível nacional, esta é a 13º edição do Grito. Participaram da manifestação dezenas de entidades e organizações, como MST, pastorais da igreja, Conlutas, Intersindical, PSTU, PSOL, Educafro, MTST, MLST, entre outras.
Por volta das 10h, os manifestantes saíram em passeata da Praça da Sé. Foram mais de duas horas de caminhada até à Praça do Monumento, local onde, segundo a história oficial, Dom Pedro I proclamou a “independência” do Brasil de Portugal.
O objetivo inicial dos atos era se contrapor aos desfiles e comemorações oficiais do Dia da Independência do Brasil, lembrando as desigualdades existentes no nosso país e os milhões de pessoas que vivem na miséria.
Este ano, porém, o Grito dos Excluídos foi enriquecido pelo Plebiscito Popular, que trata de quatro questões fundamentais que retratam o grau de dependência em que vivemos: a privatização fraudulenta da Companhia Vale do rio doce, o pagamento das dívidas externa e interna, a privatização do setor elétrico e a reforma da Previdência. Praticamente todos os ativistas que falaram no carro de som se referiram à importância da consulta.
Um dos coordenadores da passeata, João Zafalão, membro da Oposição Alternativa da Apeoesp, ligada à Conlutas, disse que “o plebiscito resgata as grandes tarefas da população brasileira para fazer a verdadeira independência”. Ele lembrou também as tropas brasileiras que se encontram no Haiti, oprimindo o povo haitiano: “nunca vai ser livre um país que oprime outro povo. Nós somos aqueles que exigimos fora Bush do Iraque e fora Lula do Haiti”.
Pedro Paulo, da Intersindical, que também estava na coordenação do carro-de-som, disse que “o plebiscito representava a nossa soberania, a nossa condição de sermos realmente livres”. Ele também se referiu às quatro questões do plebiscito.
Na chegada ao Monumento, mais ativistas aguardavam. No palco, montado especialmente para o ato, representantes das diversas organizações e entidades tomaram a palavra. Douglas, da Educafro, ressaltou a importância de lutar contra o capitalismo para acabar com o preconceito. “Queremos o fim do capitalismo, que sobrevive do racismo, do que nos divide”.
Representando o MST, Soraia falou sobre a paralisia da reforma agrária e da expansão do agronegócio no campo. Sua fala, entretanto, se concentrou na denúncia da posição do governo sobre a reestatização da Vale, citando as declarações de Lula e de membros do governo nesta semana, contrários ao plebiscito. “Avaliávamos que o governo que aí está seria capaz de entender algumas lutas dos trabalhadores”, disse. “Nossa unidade é fundamental. Temos de passar a não nos iludirmos mais, é necessário ter posições claras e o plebiscito com as quatro perguntas é fundamental”, concluiu.
Um comentário:
Cerca de 5 mil pessoas participaram, neste 7 de setembro, da décima edição do Grito dos Excluídos na cidade de São Paulo. Em nível nacional, esta é a 13º edição do Grito. Participaram da manifestação dezenas de entidades e organizações, como MST, pastorais da igreja, Conlutas, Intersindical, PSTU, PSOL, Educafro, MTST, MLST, entre outras.
Por volta das 10h, os manifestantes saíram em passeata da Praça da Sé. Foram mais de duas horas de caminhada até à Praça do Monumento, local onde, segundo a história oficial, Dom Pedro I proclamou a “independência” do Brasil de Portugal.
O objetivo inicial dos atos era se contrapor aos desfiles e comemorações oficiais do Dia da Independência do Brasil, lembrando as desigualdades existentes no nosso país e os milhões de pessoas que vivem na miséria.
Este ano, porém, o Grito dos Excluídos foi enriquecido pelo Plebiscito Popular, que trata de quatro questões fundamentais que retratam o grau de dependência em que vivemos: a privatização fraudulenta da Companhia Vale do rio doce, o pagamento das dívidas externa e interna, a privatização do setor elétrico e a reforma da Previdência. Praticamente todos os ativistas que falaram no carro de som se referiram à importância da consulta.
Um dos coordenadores da passeata, João Zafalão, membro da Oposição Alternativa da Apeoesp, ligada à Conlutas, disse que “o plebiscito resgata as grandes tarefas da população brasileira para fazer a verdadeira independência”. Ele lembrou também as tropas brasileiras que se encontram no Haiti, oprimindo o povo haitiano: “nunca vai ser livre um país que oprime outro povo. Nós somos aqueles que exigimos fora Bush do Iraque e fora Lula do Haiti”.
Pedro Paulo, da Intersindical, que também estava na coordenação do carro-de-som, disse que “o plebiscito representava a nossa soberania, a nossa condição de sermos realmente livres”. Ele também se referiu às quatro questões do plebiscito.
Na chegada ao Monumento, mais ativistas aguardavam. No palco, montado especialmente para o ato, representantes das diversas organizações e entidades tomaram a palavra. Douglas, da Educafro, ressaltou a importância de lutar contra o capitalismo para acabar com o preconceito. “Queremos o fim do capitalismo, que sobrevive do racismo, do que nos divide”.
Representando o MST, Soraia falou sobre a paralisia da reforma agrária e da expansão do agronegócio no campo. Sua fala, entretanto, se concentrou na denúncia da posição do governo sobre a reestatização da Vale, citando as declarações de Lula e de membros do governo nesta semana, contrários ao plebiscito. “Avaliávamos que o governo que aí está seria capaz de entender algumas lutas dos trabalhadores”, disse. “Nossa unidade é fundamental. Temos de passar a não nos iludirmos mais, é necessário ter posições claras e o plebiscito com as quatro perguntas é fundamental”, concluiu.
Postar um comentário