Não confundir com a escritora Isabel Allende, filha de um primo-irmão de Salvador.
A filha de Allende é objetiva e direta.
Diz ela, somos a favor do livre comércio por um motivo simples, o Chile tem acordos de livre comércio com 80% dos países mundiais.
Allende é entusiasta da concertación, a coalizão de partidos de centro (democracia cristã) e centro esquerda (partido socialista) que está no poder no Chile há 16 anos (quatro mandatos).
No início da década de 90, antes da concertación 40% da população chilena vivia em estado de pobreza, hoje 16% vivem. A economia chilena vem crescendo em média 5% ao ano.
Indagada sobre a Venezuela de Chávez e a Bolívia de Morales, Allende foi clara, são países diferentes do Chile e não vamos importar este modelo. Chile é um país com tradição democrática, inclusive antes da ditadura Pinochet. Este tipo de liderança tem amplo apoio dos povos indígenas, onde a pobreza maior e as oportunidades menores e é conseqüência de uma desilusão do povo com os políticos. Mas são governos que devem ser respeitados.
(acima o logotipo do PS e Democracia Cristã, principais partidos chilenos que compõem a Concertación)
Um comentário:
A campanha tem como objetivo construir Bibliotecas Populares nas áreas de assentamentos e acampamentos e ampliar o acervo das mais de 40 bibliotecas já existentes nas escolas e centros de formação do MST. A campanha não tem limites, seja de quantidade ou de áreas de conhecimento, para arrecadação de livros.
O movimento conta hoje com escolas itinerantes e cursos de educação de jovens e adultos, ensino médio e técnico. São 5 mil jovens cursando graduação e pós-graduação em diversos convênios com universidades e mais de 17.500 adultos em processo de alfabetização.
A "Campanha de Solidariedade às Bibliotecas do MST - Apóie a Reforma Agrária, doe um livro!" foi lançada em 1º de agosto e se estende até dezembro de 2007. Qualquer pessoa pode doar livros ao movimento. Veja ao final da matéria os contatos disponíveis para doação de livros.
Segundo o professor Antonio Candido, um dos maiores e melhores intelectuais que o Brasil produziu nos últimos anos, “não ter acesso ao livro é ser privado de um alimento fundamental”.
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