No dia 05 de outubro é o termo final das concessões da Globo, RBS, Bandeirantes etc. E a minoria participativa de sempre está realizando atos com o seguinte objetivo, conforme divulgou o combativo blog dialógico:
"Com atos na rua, vamos demonstrar que estamos de olho e que nenhuma concessão poderá ser outorgada e renovada daqui para frente sem que os seus verdadeiros donos – as mulheres e homens de todo o Brasil – saibam como e por que!"
O conteúdo de um contrato de concessão é complexo e requer técnica em direito administrativo e, para quem não sabe, toda a concessão é precedida de audiência pública. Isso está na Lei. O povo do Brasil não vai perder tempo examinando contratos de concessão. O Estado brasileiro deve ter gente eficiente e capaz para examinar essas cláusulas contratuais que são públicas. Estão à disposição de cada brasileiro que se interessar. Passou-se o tempo dos contratos de surdina.
Mas a finalidade dos "atos na rua" é pressionar as grandes empresas da mídia a ter um certo cuidado em relação às críticas que se faz a um governo de esquerda, como se ele fosse um cristal delicado.
O concessionário de uma rede privada de televisão tem todo o direito do mundo de criticar, por exemplo, os valeriodutos da vida ( e os cegos da ideologia acham que isso é baboseira do golpismo) e mostrar ao povo deste país a verdadeira face de um governo corrupto (como a mídia fez com Collor e com os aloprados do PT).
No dia 05 de outubro, os movimento sociais estarão se organizando para se encontrar na frente da RBS, da Globo, da Band. Muito provavelmente vai comparecer a mesma minoria de sempre que, por sinal, é muito participativa e faz muito barulho .... por nada.
Essa minoria que vai gritar na frente da RBS poderia muito bem exigir do governo Lula o fim da corrupção, o fim do toma lá da cá, uma melhor gestão pública nos serviços essenciais e, também, e uma TV pública autônoma e de responsabilidade. E o exemplo de um tv pública não é bolivariano, mas europeu.
Um comentário:
Protestos... vamos supor que haja um enorme contingente de umas 100 mil pessoas. Ainda assim, não vai ser significativa perante o tamanho da nossa sociedade, mas poderá dar espaços para as patrolas da vida quererem roubar este espaço legal e popular, que é a televisão aberta.
Vamos querer ficar com uma rede pública de TV, com horários frequentes de estatais, ministérios, secretarias e políticos amigos nos dizendo como está boa nossa vida? Que as conquistas sociais estão acontecendo?
À propósito, Maranhão que é nordeste, mas não tem seca, é o estado mais pobre do Brasil, atualmente, com metade da população abaixo da linha de miséria do IBGE (que, na minha idéia é - na verdade - muito abaixo da linha de miséria) e analfabeta. Com um dos próceres da república, Sarney, que foi da Arena, passou pelo PMDB, fez "tudo pelo social" e agora é amigo do Lula... tanto fez, que seu estado amarga uma pobreza sem fim!
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