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Investimento em educação é fundamental.
IBGE: distribuição e renda média melhoram no País
A distribuição de renda e o salário médio mensal dos brasileiros em 2007 melhoraram com relação aos últimos anos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. De acordo com o estudo, o número de empregados com carteira assinada e o nível de escolaridade dos trabalhadores também subiram com relação a 2006.
O IBGE aplicou o questionário a 399.964 pessoas distribuídas por todos os Estados e verificou que houve um aumento real de 3,4% no rendimento médio mensal dos trabalhadores brasileiros: de R$ 834, em 2006, para R$ 863 em 2007. Embora aponte evolução desde 2004, o patamar do último ano ainda é menor que o de 1997, quando a média era de R$ 872.
A análise do instituto também mostrou evolução no índice Gini, que mede o grau de concentração de distribuição e varia de zero (a perfeita igualdade) até um (a desigualdade máxima). Em 1997, o índice entre as pessoas com 10 anos ou mais de idade estava em 0,588 e decresceu em uma década para 0,534. Em 2007, o Distrito Federal apresentou a pior distribuição de renda (0,604) e Santa Catarina se mostrou o Estado mais igualitário do País (0,470).
A análise do instituto também mostrou evolução no índice Gini, que mede o grau de concentração de distribuição e varia de zero (a perfeita igualdade) até um (a desigualdade máxima). Em 1997, o índice entre as pessoas com 10 anos ou mais de idade estava em 0,588 e decresceu em uma década para 0,534. Em 2007, o Distrito Federal apresentou a pior distribuição de renda (0,604) e Santa Catarina se mostrou o Estado mais igualitário do País (0,470).
A maioria dos trabalhadores no Brasil (58,3%) recebia até dois salários mínimos. Por isso, o avanço na distribuição é "de baixo impacto" segundo o IBGE, já que os "10% da população ocupada com os maiores rendimentos corresponderam 43,2% do total das remunerações".
Em 2007, segundo os dados da PNAD, havia 98,8 milhões de brasileiros economicamente ativos, ou seja, pessoas ocupadas ou que procuraram emprego na semana da pesquisa. Embora o nível de ocupação dessas pessoas tenha registrado leve redução no período de 2006 para 2007, de 57,2% para 57,0%, o total de pessoas ocupadas cresceu 1,6%, totalizando 90,8 milhões de pessoas em 2007.
Carteira assinada
O número de empregados com carteira assinada também cresceu, para 32 milhões, o que representou aumento de 1,5 ponto percentual com relação a 2006, de 33,8% para 35,3%. Além disso, a taxa de desempregados baixou para 8,2%, contra 8,4% em 2006 - a maior taxa de desocupação ficou com o Amapá (14,5%), enquanto o Piauí teve a menor (3,8%).
De acordo com a PNAD, o setor agrícola ainda segue concentrando a maior força de trabalho brasileira, mas perdeu terreno e passou de 19,3% do total de pessoas ocupadas em 2006 para 18,3% no ano passado. A área de comércio e reparação está perto de se tornar a maior empregadora, com 18%, seguida pela indústria, com 15,3%.
Quanto ao nível de escolaridade da mão-de-obra, a pesquisa mostrou melhora no período. A porcentagem de trabalhadores sem instrução ou com menos de um ano de estudo caiu, de 8,7% para 8,4%, e também houve redução para as faixas de um a três anos e de quatro a sete anos de escolaridade.
Por outro lado, a taxa de ocupados com mais de 11 anos de escolarização aumentou de 37,6% para 39,1%. Segundo o levantamento, os trabalhadores brasileiros tinham em média 7,7 anos de estudo, sendo que as mulheres levavam vantagem sobre os homens, com média de 8,3, contra 7,3 entre o sexo masculino.
A PNAD também verificou uma maior preocupação do brasileiro com relação ao futuro. Em 2006, 48,8% dos trabalhadores contribuíam para algum instituto de previdência. Já no ano passado, 50,7% guardavam uma porcentagem dos rendimentos para um possível resgate em momentos de dificuldade ou após a aposentadoria - um crescimento de 5,7% no total de contribuíntes.
De acordo com a PNAD, o setor agrícola ainda segue concentrando a maior força de trabalho brasileira, mas perdeu terreno e passou de 19,3% do total de pessoas ocupadas em 2006 para 18,3% no ano passado. A área de comércio e reparação está perto de se tornar a maior empregadora, com 18%, seguida pela indústria, com 15,3%.
Quanto ao nível de escolaridade da mão-de-obra, a pesquisa mostrou melhora no período. A porcentagem de trabalhadores sem instrução ou com menos de um ano de estudo caiu, de 8,7% para 8,4%, e também houve redução para as faixas de um a três anos e de quatro a sete anos de escolaridade.
Por outro lado, a taxa de ocupados com mais de 11 anos de escolarização aumentou de 37,6% para 39,1%. Segundo o levantamento, os trabalhadores brasileiros tinham em média 7,7 anos de estudo, sendo que as mulheres levavam vantagem sobre os homens, com média de 8,3, contra 7,3 entre o sexo masculino.
A PNAD também verificou uma maior preocupação do brasileiro com relação ao futuro. Em 2006, 48,8% dos trabalhadores contribuíam para algum instituto de previdência. Já no ano passado, 50,7% guardavam uma porcentagem dos rendimentos para um possível resgate em momentos de dificuldade ou após a aposentadoria - um crescimento de 5,7% no total de contribuíntes.
Fonte: Terra/Invertia.
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