Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O Rio Grande que Patina


A recente pesquisa do IBGE deve servir de alerta ao governo Yeda Crusius, PSDB. O RS melhorou em uns pontos e piorou em outros. O que parece ser grave é que piorou onde não podia piorar, na área da educação.

O Rio Grande que oscila
A nova pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem, estampa faces contraditórias do Rio Grande do Sul. Uma delas, alentadora: o Estado melhorou os serviços de saneamento. Outra, preocupante: caiu o percentual de alunos na escola.Oretrato desigual é o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Ela mostra que o desenvolvimento do Estado não é uniforme. Há setores que avançam, superando as médias nacionais. Outros retrocederam, permitindo que Estados como Santa Catarina ultrapassem os indicadores gaúchos.No bloco dos avanços, destaca-se a ampliação das redes de abastecimento de água potável, de esgoto, de coleta de lixo e de iluminação pública. Não ocorrem no ritmo desejável, mas significam melhorias para a população.Entre os recuos, os mais aflitivos estão no ensino e no emprego. A cobertura escolar de crianças e jovens diminuiu. O desemprego cresceu, embora pouco, mas o suficiente para deixar milhares de pessoas no desespero.Supervisor de Informações do IBGE no Estado, Ademir Koucher observa que os números indicam pouca atenção com as crianças. A oferta de creches e pré-escola continua uma das mais baixas do Brasil, para crianças entre quatro e cinco anos. Quanto ao trabalho infantil, houve redução, mas irrisória.As dificuldades gaúchas decorrem da queda na renda. Em 2002, o Rio Grande do Sul era o sexto com o maior rendimento médio mensal para pessoas acima dos 10 anos de idade. No ano passado, perdeu uma posição.


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