Só quatro prefeitos que concorrem à reeleição não lideram as disputas nas capitais, revelam as últimas pesquisas Datafolha e Ibope. Os outros 16 prefeitos estão na frente. Em comum a Gilberto Kassab (DEM-São Paulo), Serafim Corrêa (PSB-Manaus), João Henrique (PMDB-Salvador) e Duciomar Costa (PTB-Belém), está o fato de todos terem uma avaliação de "ótimo/bom" abaixo dos 50%."Há uma tradição de que governante bem avaliado raramente perde eleição. Mas há situações atípicas", diz o cientista político Vitor Ferraz, da PUC-SP. "No caso do Kassab, a aprovação dele está perto de 50%, mas o problema é identificar quem é o governo. Na cabeça do eleitor, o voto favorável ao governo pode ser do Kassab ou do [Geraldo] Alckmin [PSDB]."Para o professor Luis Felipe Miguel, da UnB, candidatos à reeleição com boa avaliação estão na dianteira porque existe o chamado "voto retrospectivo". "O eleitor julga a atuação do governante no mandato anterior. Uma boa avaliação tende a refletir boa intenção de voto." Segundo ele, é por isso que a disputa em São Paulo está acirrada, pois tanto Marta Suplicy (PT) quanto Alckmin já governaram a cidade ou o Estado e também são analisados por suas gestões.Ferraz diz ainda que uma boa avaliação faz com que os adversários tendam a ser mais comedidos nas críticas. "Se um governo é muito bem aprovado, a oposição não pode fazer campanha contrariando todas as ações do governo", afirma ele. (TR)
Diversidade, Liberdade e Inclusão Social
Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Maioria dos prefeitos lidera nas capitais
Só quatro prefeitos que concorrem à reeleição não lideram as disputas nas capitais, revelam as últimas pesquisas Datafolha e Ibope. Os outros 16 prefeitos estão na frente. Em comum a Gilberto Kassab (DEM-São Paulo), Serafim Corrêa (PSB-Manaus), João Henrique (PMDB-Salvador) e Duciomar Costa (PTB-Belém), está o fato de todos terem uma avaliação de "ótimo/bom" abaixo dos 50%."Há uma tradição de que governante bem avaliado raramente perde eleição. Mas há situações atípicas", diz o cientista político Vitor Ferraz, da PUC-SP. "No caso do Kassab, a aprovação dele está perto de 50%, mas o problema é identificar quem é o governo. Na cabeça do eleitor, o voto favorável ao governo pode ser do Kassab ou do [Geraldo] Alckmin [PSDB]."Para o professor Luis Felipe Miguel, da UnB, candidatos à reeleição com boa avaliação estão na dianteira porque existe o chamado "voto retrospectivo". "O eleitor julga a atuação do governante no mandato anterior. Uma boa avaliação tende a refletir boa intenção de voto." Segundo ele, é por isso que a disputa em São Paulo está acirrada, pois tanto Marta Suplicy (PT) quanto Alckmin já governaram a cidade ou o Estado e também são analisados por suas gestões.Ferraz diz ainda que uma boa avaliação faz com que os adversários tendam a ser mais comedidos nas críticas. "Se um governo é muito bem aprovado, a oposição não pode fazer campanha contrariando todas as ações do governo", afirma ele. (TR)
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