Quando ocorre uma crise financeira mundial, como a que nós estamos respirando, é sempre assim: é sensação de absoluto pânico. As bolsas desabam, bancos vão à bancarrota, investidores perdem a santa graninha. A Bovespa este mês caiu um monte. Parece que o desespero toma conta de tudo. É sensação de fim do mundo. Leio os artigos e certos analistas dizem que o mundo está quebrando, que estamos indo na direção da falência mundial. Essa história não é nova. O assunto é velho e recorrente. Na verdade, faz parte do pacote que estamos embutidos que é embalado por sucessivas crises do capitalismo mundial. Como a memória parece ser curta e, talvez, seletiva, poucos se lembram de crises semelhantes da economia mundial que ocorreram em 1995, com a crise mexicana, em 1996, com a crise russa, em 1997, com a crise asiática que contribuíram para o desenvolvimento pífio do Brasil nesses anos. E o nosso país, em fevereiro de 1999, com a desvalorização do real frente ao dólar foi protagonista e esteve exatamente no núcleo do furacão de uma crise mundial naquele ano. Era o início do segundo mandato de FHC. O presidente Lula é um sujeito de sorte, somente agora, em 2008, é que seu governo atravessa uma grave crise mundial. Não existe capitalismo sem crise. As crises são cíclicas. Talvez necessárias!!! Essa grave crise atual não é a primeira e nem vai ser a última. Amanhã, no mês que vem ou no próximo ano estaremos de novo comemorando o sucesso das bolsas mundiais. É sempre assim. Qual será a próxima vítima?
Nenhum comentário:
Postar um comentário