Foto de Manuel Zelaya e Conselheiros na Embaixada brasileira em Tegucigalpa - Honduras.
Zelaya está agora na embaixada brasileira em Tegucigalpa.
Por que Zelaya escolheu o Brasil?
Primeiro, o Brasil aparentemente é um país neutro no conflito e com liderança na região. Lula não é Chávez ( o pivô da crise), nem Evo e nem Correa. Segundo, o governo Lula e o ministro Celso Amorim sempre apoiaram Zelaya e criticaram o golpe.
Zelaya está tentando retornar a Honduras, mas não consegue. Esteve na fronteira com a Nicarágua, mas não teve força (popular) para ingressar em seu pais.
Agora resolveu utilizar o Brasil como companheiro de luta.
E o Brasil - parece - concordou.
E nosso país se insere definitivamente no centro da crise política e que é uma questão interna de Honduras e dos hondurenhos.
Diplomaticamente, isso é positivo?
Já se viu que o golpe não é tão impopular assim.
Parte significativa da população de Honduras apoiou o golpe. O que fazer diante do impasse? Seria muito melhor para o Brasil ele ficar distante nessas horas. Mas não foi isso que optou o Brasil. Isso faz parte da política "estratégica" do Ministro Celso Amorim.
Deu no UOL:
O ministro Celso Amorim disse que o Brasil espera uma solução rápida para crise política em Honduras após o regresso do presidente deposto, Manuel Zelaya, a Honduras. Amorim também disse que espera que a chegada de Zelaya represente um novo estágio nas negociações para se solucionar a crise no país da América Central. Zelaya está na embaixada do Brasil em Tegucigalpa, capital hondurenha.Mais cedo, a informação da chegada de Zelaya à embaixada brasileira foi confirmada por sua mulher, Xiomara Castro e seus filhos. O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ian Kelly, também confirmou que Zelaya estaá em Honduras e pediu calma.
2 comentários:
Parece que nossa boa reputação em receber de braços abertos a escória do mundo chegou aos ouvidos do bigodudo.
charlie
Apenas não entendi porque o "ex-liberal" foi se enfurnar na Embaixada, já que tinha fácil um asilo aqui sem esse trabalhão todo.
Mais uma "bola-murcha" do Celso Amorin, dividindo com o amigo do Maia, Tarso Genro
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