Dado oficial do MST: existem cerca de 1.300 famílias sem terras no Rio Grande do Sul. Este dado está no Blog Alma da Geral do Guga Türck que pertence ao "Coletivo Catarse" que faz os vídeos do MST. E um dos líderes do movimento, na sede do INCRA, disse o seguinte em gravação feita na semana passada: "Nós do MST estamos em jornada de luta faz bastante tempo, sai de uma mobilização vai para a outra, a fim de reivindicar o assentamento imediato de 1.300 famílias que temos hoje acampadas aqui no Rio Grande do Sul." Essa gravação está aqui.
Isso significa um universo de cerca de 5.000 pessoas. Considerando que o RS tem uma população de um pouco mais de 10 milhões de habitantes, dados da wikipédia, o número de sem terras é de 0,05%
Mas esse número pode ser menor, porque os cadastros podem estar inflados, porque o INCRA (ufa, finalmente) resolveu fazer um pente fino na lista dos candidatos que querem adquirir terras pela autarquia.
Foi o que falou o superintendente regional, Mozar Dietrich. Além disso, o órgão não comprará mais terras em 2009. A decisão é uma retaliação à invasão do MST na sede do INCRA em Porto Alegre, onde o vandalismo -- para variar -- tomou conta. Além disso, sumiram notebooks, filmadoras e GPS do patrimônio público.
O objetivo do cadastramento é, conforme matéria da ZH, dificultar o acesso à terra de pessoas que não têm vocação para a agricultura ou que se envolveram em atos criminosos. Com a carência de filhos de agricultores para suas fileiras, o MST buscou novos militantes nas vilas urbanas.
Resumo da ópera, a situação agrária no RS não é nada grave. Se o próprio MST diz que existem 1.300 famílias "sem terra" e esse número está inflado com contingentes de pessoas que não são agricultores torna-se sem propósito os objetivos ideológicos do MST, porque as pessoas envolvidas, são muito poucas. E, convenhamos, não é difícil para o poder público fazer o assentamento de 1.300 famílias. Tem muito proprietário rural que gostaria de ganhar uma bela graninha vendendo suas terras, como fez Alfredo Southall, de São Gabriel, no ano passado.
Resumo da ópera, a situação agrária no RS não é nada grave. Se o próprio MST diz que existem 1.300 famílias "sem terra" e esse número está inflado com contingentes de pessoas que não são agricultores torna-se sem propósito os objetivos ideológicos do MST, porque as pessoas envolvidas, são muito poucas. E, convenhamos, não é difícil para o poder público fazer o assentamento de 1.300 famílias. Tem muito proprietário rural que gostaria de ganhar uma bela graninha vendendo suas terras, como fez Alfredo Southall, de São Gabriel, no ano passado.
O que efetivamente se verifica é que o MST faz um barulhão imenso, tranca nossas ruas, invade os prédios públicos, fazendas privadas, danifica plantações como forma de pressão para assentar um contingente de menos de 0,05% da população gaúcha. É razoável, é justo, é crível, é proporcional esse tipo de ação?
O fato é que não interessa ao MST que se acabe com as fileiras dos sem terras. O que interessa ao movimento é que mais e mais pessoas ingressem nessa catequese. E quem está ingressando não são os filhos dos agricultores, mas os desempregados das grandes cidades.
Um comentário:
-será que no Brasil precisa uma reforma agrária o está todo certinho?
-será que os movimentos sociais come o MST pressionam para ver uma verdadeira reforma agrária?
-será que uma reforma agrária bem feita vai a favorecer os pequenos produtores incluído aqueles que som desempregado em outros setores?
-será que existe ainda escravidão no setor agrário?...
CUI PRODEST :criminalizar MST/FRENTE DE MASSSA ?
Postar um comentário