Diversidade, Liberdade e Inclusão Social
Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
O Brasil "Ativista"
Protagonismos sem critérios
O Brasil resolveu ser, no governo Lula, ativista nas questões externas. Por tradição a diplomacia brasileira sempre foi tímida. Estamos mudando. É evidente, é lógico, é claro que o Zelaya não foi parar na embaixada brasileira em Honduras por acaso. Houve toda uma estratégia organizada por Chávez para que tudo isso ocorresse. E o fim de semana foi de reuniões e complicações. Em isla Margarita o anfitrião Chávez fez o que mais gosta: na frente dos holofotes e dos microfones discursou para os complicados convidados, entre eles o excêntrico ditador líbio Kadafi. Neste panorama, o Lula resolveu convidar novamente o Ahmadinejad para visitar o Brasil. Tudo bem, questão de opção. Se o Brasil quer ser protagonista das questões mundiais que seja, mas que tenha também critérios. Está todo mundo protestando contra as experiências que o Irã vem fazendo com o urânio e o Brasil se cala, não diz nada, convida o Ahmadinejad para dar uma circuladinha no país. Somos duros contra o golpe em Honduras, mas somos excessivamente tolerantes com certos movimentos que ocorrem por ai. O Chávez disse ontem que a Dilma vai ser a próxima presidente do Brasil. Questão de opção. O Brasil está sendo ativista, mas quem está impondo a agenda brasileira do ativismo, por enquanto, é o Sr. Hugo.
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