Campanha da RBS, no RS, contra o consumo do crack.
Nosso amigo Pobre Pampa faz uma interessante observação:
O que é mais importante auxiliar o crack ou auxiliar a Grécia?
A julgar pelos valores liberados pelo governo federal, ajudar a Grécia é mais importante. Afinal, lá foram US$ 286 milhões (aproximadamente R$ 500 milhões), enquanto para o combate ao crack, estão sendo prometidos R$ 410 milhões. Afinal, qual é o maior problema brasileiro: a crise grega ou a crise do crack?.
Meu pitaco:
O problema do crack é grave. Estive em Salvador, Bahia, em fevereiro e perguntei a um motorista de taxi sobre a violência. Ele me disse, nunca tivemos esse problema por aqui. O baiano é paz e amor, mas com o crack tudo isso está mudando.
11 comentários:
Me desculpa, mas tem que escolher entre um e outro?
Não, Guimas, sem querer ser (mas sendo) genérico ou reducionista isso é apenas um comparativo de prioridades....
Maia, não se pode comparar coisas tão diferentes. Esse tipo de falácia é tipicamente de (má) intenção política. O problema da Grécia não tem absolutamente nada a ver com o problema do crack, e não há como comparar a quantidade de dinheiro envolvida.
A generalização é grosseira e boba. Não é desse tipo de oposição que o governo Lula precisa.
Ilustra bem, como disse Maia, as prioridades deste governo. Apenas isso. Mas não é pouca coisa... alguém obrigou o Brasil a mandar grana para a Grécia? Ou foi apenas para "se mostrar"?
De qualquer maneira, demonstra que não se quer acabar com o crack, talvez porque precisa manter as novas plantações de coca (com plantas que não servem para mascar) da Bolívia. Bem na fronteira com o Brasil, para facilitar o tráfego (nem é mais tráfico).
E tens razão, Guimas. Falta oposição nestepaís. A que temos é da pior qualidade, pois está do mesmo lado.
Com o tipo de oposição de direita que temos neste país (como a deste blog) Dilma já pode se considerar eleita.
A verba federal para recuperação de drogados no Paraná não chega a 1 milhão de reais por mês.
É menos do que o Congresso Nacional paga por mês para pagar mordomias simples de deputados...
o governoi Lula não é diferente em nada, dos anteriores, nem dos demais poderes nesse sentido, suas prioridades são primeiro os políticos, depois as eleições, depois os apadrinhados, depois os familiares e depois...muito depois e quase sem nenhuma consideração, o povo brasileiro.
Eu, do alto da minha ignorância, não sei dizer se 410 milhões é muito ou pouco para um programa de governo para combater o crack.
O problema é a comparação tola. Se a quebradeira na Grécia levar a Europa a rodo, como muitos temem, tenho certeza que os 286 milhoes de dolares vao parecer baratíssimos, se comparados com possíveis perdas no Brasil - no setor público e no privado.
Mas claro, para fazer politicalhazinha rasteira anti-lula, vale tudo.
E, PoPa, estava me referindo ao tipo de oposição que tu estás fazendo. Com o teu comentário, és só mais um Arthur Virgílio da vida. Lá no blog do RA irias fazer sucesso.
Bem, eu gostaria mais de ser comparado ao Jair Bolsonaro, mas tudo bem... nunca gostei do Lula por achar ele um simples aproveitador. Depois da passagem do pt no governo do RS, virei um anti-petista, sim.
E daí? Felizmente, ainda temos uma democracia onde podemos dizer o que sentimos, o que gostamos e o que não gostamos. Temos que aproveitar, enquanto é tempo...
Esta dinherama é pouco ou muito? Vai depender do que for feito. Se for usada para comprar aviões para patrulhar as fronteiras do Norte, é nada.
Se for usada para fazer campanhas do tipo "diga não às drogas", vai dar para deixar alguns publicitários cheios de grana, mas não vai adiantar nada.
Se for usada para tratar drogados, por mais que isso seja necessário e positivo, não vai adiantar nada no combate à coisa.
Dois reais por habitante? Não dá para dizer que é alguma coisa...
O que está em jogo é a publicidade dada para uma ação que não vai resultar em nada! O governo tem obrigação de combater o tráfico com tudo que pode. Não tem que ter verbas especiais, mas verbas normais e corriqueiras. Não tem que anunciar que vai fazer o que tem obrigação de fazer...
Não se trata de ser um anti-petista, mas de ser um pró-Brasil. FHC não fez melhor, Serra não fará melhor. Mas dilma, com certeza, fará pior.
"Não se trata de ser um anti-petista, mas de ser um pró-Brasil. FHC não fez melhor, Serra não fará melhor. Mas dilma, com certeza, fará pior."
É uma piada pronta! Ninguém presta, mas a Dilma presta menos ainda.
E o post nihilista - "sou pró-Brasil, nenhum político presta e quando faz algo bom não é mais do que a obrigação" me parece mais de um personagem do Chico Anísio do que uma opinião séria.
Parabéns, Popa! O amontoado de preconceitos é alto, hein? Ser anti-petista é só um deles, e pelo visto não é o pior.
Não, tenho piores, como todo mundo. Mas não são preconceitos e sim conceitos...
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