Neymar, atacante do Santos, respondendo ao jornal O Estado de S. Paulo se já foi vítima de racismo:
Nunca. Nem dentro nem fora de campo. Até porque eu não sou preto, né?
Fonte: Revista Época, Dois Pontos, Edição nº 624
Do Blog "Contra a Racialização do Brasil"
7 comentários:
Enquanto as pessoas não tiverem orgulho do que são sofrerão muito preconceito, sejam judeus, brancolas que descacam quando pegam sol, negros, árabes, latinos, gays, ou católicos (nem todo o católico é pedófilo). Na Suíça ou nos Estados Unidos, toda vez que menciono que recebi uma educacão católica, imediatamente perguntam se eu não tinha medo dos padres, ou se algum dia fui abusado. Bizarro isso. Quando mudei para o Rio em 1999 me chamou a atenção de que o racismo lá é um problema incrível. Grande parte da população opera o nariz, alisa o cabelo, acabam ficando parecidas com o Michael Jackson porque não se aceitam. Querem ser brancos. Tenho vontade de recomendar para essas pessoas uma viagem para a Bahia. Lá elas veriam como é bonita a raça negra. Como as baianas tem orgulho de usarem seus cabelos crespos, fortes e volumosos. Como são bonitas e harmônicos seus rostos grandes, com olhos e lábios grandes. Mas também se as pessoas querem ter nariz arrebitado, peitos grandes, cabelos louros, bom pra elas. Fim ao preconceito, até mesmo contra os plastificados.
O preconceito é uma grande bobagem, pois é baseado em informações incompletas, obviamente (senão, não seria pré).
Meu irmão andou na África negra e sofreu preconceito por ser branco. É bem simples, pois trata-se de uma reação ao que não se conhece ou se tem informação errada. Para minha geração, foi muito mais difícil superar o racismo que a geração atual, justamente porque fizemos parte de uma geração que resolveu mudar isso. Meus filhos não são nada racistas, felizmente, mas minha vó era. Minha mãe já começou a mudar esta "tendência familiar", com muita conversa e ensinamento, mesmo sem afrontar sua mãe.
O Brasil é um país pra lá de racista. Esta declaração demonstra isso claramente.
Que tristeza...
Mayer, sério? Ele parece mestiço, e foi o que eu entendi da declaração. Provavelmente um dos pais é branco e outro, negro.
"Racista" é uma das palavras mais abusadas destes tempos.
Realmente ele não é negro, ele é mestiço, como quase todos no Brasil. Talvez tenha até parte índigena, sei lá. Certamente tem também europeu. Se o sujeito tem parte branca e parte negra, por que deve se assumir como um ou outro?
Esse negócio de querer marcar como "negro" qualquer um que tenha algum antecedente afro na família é coisa duzamericano. O Brasil não precisa seguir o mesmo caminho.
O Mayer parece que adora aquela postura de eliminação dos mestiços: ou é branco, ou é negro. E se o tom de pele for escura, então deve ser negro.
Bah!
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