Um dia após Brasil e Turquia terem celebrado um acordo sobre o programa nuclear iraniano, os EUA reagiram com força. Na prática, disseram "não" aos governos brasileiro e turco e, especialmente, ao Irã. O professor de Relações Internacionais da UERJ, Williams Gonçalves, ressalta que o Brasil agiu com competência, com vistas a estabelecer uma discussão diplomática para evitar uma guerra. "Parece que os EUA querem a guerra a todo preço", afirma. Para ele, o enriquecimento de 20% do urânio é irrelevante e diz que atitude tomada pelo governo Obama "é mais um pretexto norte-americano para ignorar a diplomacia brasileira"
Guimas, Folha de S. Paulo de hoje, matéria de Cristina Fibe de Nova York:
"Um dia após Brasil, Turquia e Irã selarem um acordo para destravar o impasse nuclear envolvendo o país persa, os EUA apresentaram a sua proposta para impor novas sanções contra Teerã, com o endosso dos membros do P5+1 -França, Reino Unido, Rússia, China e a Alemanha. Em reunião de quase duas horas ontem, os países concordaram em apresentar ao Conselho de Segurança da ONU um texto que impõe medidas duras ao Irã, caso o país não cumpra as exigências da AIEA (agência atômica da ONU)."
Uma coisa é França, China e Rússia apoiarem o acordo que Brasil, Turquia e Irã assinaram.
Outra coisa é apoiarem sanções "caso o país não cumpra as exigências da AIEA (agência atômica da ONU)".
São duas coisas diferentes, Maia. Diplomaticamente, os EUA se isolaram na negativa de tentar acordos com o Irã. Ou, os EUA querem as sanções, e não querem diplomacia. Nisto, estão sozinhos.
Uma coisa é França, China e Rússia apoiarem o acordo que Brasil, Turquia e Irã assinaram.
Outra coisa é apoiarem sanções "caso o país não cumpra as exigências da AIEA (agência atômica da ONU)".
São duas coisas diferentes, Maia. Diplomaticamente, os EUA se isolaram na negativa de tentar acordos com o Irã. Ou, os EUA querem as sanções, e não querem diplomacia. Nisto, estão sozinhos.
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Um dia após Brasil e Turquia terem celebrado um acordo sobre o programa nuclear iraniano, os EUA reagiram com força. Na prática, disseram "não" aos governos brasileiro e turco e, especialmente, ao Irã. O professor de Relações Internacionais da UERJ, Williams Gonçalves, ressalta que o Brasil agiu com competência, com vistas a estabelecer uma discussão diplomática para evitar uma guerra. "Parece que os EUA querem a guerra a todo preço", afirma. Para ele, o enriquecimento de 20% do urânio é irrelevante e diz que atitude tomada pelo governo Obama "é mais um pretexto norte-americano para ignorar a diplomacia brasileira"
Não foram apenas os EUA. França, Reino Unido, Rússia, China e a Alemanha também.
França, China e Russia apoiam o acordo, pelas últimas manchetes. Os EUA estão sozinhos nessa, por enquanto.
Guimas, Folha de S. Paulo de hoje, matéria de Cristina Fibe de Nova York:
"Um dia após Brasil, Turquia e Irã selarem um acordo para destravar o impasse nuclear envolvendo o país persa, os EUA apresentaram a sua proposta para impor novas sanções contra Teerã, com o endosso dos membros do P5+1 -França, Reino Unido, Rússia, China e a Alemanha.
Em reunião de quase duas horas ontem, os países concordaram em apresentar ao Conselho de Segurança da ONU um texto que impõe medidas duras ao Irã, caso o país não cumpra as exigências da AIEA (agência atômica da ONU)."
Sao duas coisas, Maia.
Uma coisa é França, China e Rússia apoiarem o acordo que Brasil, Turquia e Irã assinaram.
Outra coisa é apoiarem sanções "caso o país não cumpra as exigências da AIEA (agência atômica da ONU)".
São duas coisas diferentes, Maia. Diplomaticamente, os EUA se isolaram na negativa de tentar acordos com o Irã. Ou, os EUA querem as sanções, e não querem diplomacia. Nisto, estão sozinhos.
Sao duas coisas, Maia.
Uma coisa é França, China e Rússia apoiarem o acordo que Brasil, Turquia e Irã assinaram.
Outra coisa é apoiarem sanções "caso o país não cumpra as exigências da AIEA (agência atômica da ONU)".
São duas coisas diferentes, Maia. Diplomaticamente, os EUA se isolaram na negativa de tentar acordos com o Irã. Ou, os EUA querem as sanções, e não querem diplomacia. Nisto, estão sozinhos.
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