Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


terça-feira, 1 de junho de 2010

O Day After

Washington EUA - Edward Peck (centro), ex-embaixador dos Estados Unidos, fala durante protesto contra o ataque israelense aos navios com ajuda humanitária para Gaza, em frente à Casa Branca, em Washington. Centenas de manifestantes exigiram que o presidente Barack Obama condene a ação dos militares.



Gaza - Palestina - Crianças palestinas jogam flores no mar, próximo ao porto de Gaza. Dezenas de pessoas participaram nesta terça-feira de uma cerimônia em homenagem às vítimas da ação de policiais israelenses, que mataram ativistas humanitários em uma embarcação na região.

Líbano -Militante da Frente Democrática pela Libertação da Palestina ergue um fuzil e a bandeira turca, durante protestos no campo de refugiados de Ein el-Hilweh, na cidade de Sidon.


Turquia -  Nilüfer Çetin concede entrevista a repórteres no aeroporto de Istanbul. Ela e seu filho, que viajavam no barco Mavi Marmara a caminho de Gaza quando a Frota da Liberdade foi interceptado pela polícia israelense, foram liberados pelas autoridades de Israel, pois as condições da prisão seria "muito duras" para a criança. Ekrem Çetin, pai da criança e seu marido, ainda está sob custódia israelense.



Hong Kong - - Manifestantes protestam do lado de fora do consulado israelense em Hong Kong.



Malásia -  Ativistas expõem faixa chamando os sionistas de "malditos idiotas" nas ruas da capital Kuala Lampur

E o José Saramago em seu Blog agradece a Henning Mankell, escritor sueco que estava a bordo da "Frota da Liberdade."

Resumo da Opera -- Apesar de tudo, de todas as mortes, de toda a tragédia, a operação "Frota da Liberdade" foi um tremendo sucesso.  O objetivo -- mostrar ao mundo a tirania de Israel -- foi atingido.

Fonte: Terra Fotos 24 horas.

6 comentários:

PoPa disse...

Seria até normal que se achasse que Israel perdeu essa. Mas um novo navio querendo furar o bloqueio demonstra que alguém está querendo provocar ad infinitum...

Terráqueo disse...

Tenho grandes amigos judeus e admiro muito a sua cultura, mas o governo de Israel não tem limites em sua maldade. Desconsidera totalmente o respeito aos direitos humanos, invade territórios, determina massacres, bombardeios, atentados, a tortura de crianças e a morte de pessoas com uma frieza inadmissível. As invasões e embargos criados por Israel são absurdos. Não dá mais para vê-los na posição de vítimas. Talvez sejam os piores algozes do século XXI. Até quando a comunidade internacional se curvará aos seus banqueiros? Urge que as Nações Unidas tomem medidas duras contra esse belicoso país que nada respeita, ou fechem suas portas para sempre. Para o que serve mesmo a ONU? Parece que é somente para legitimar os interesses dos países ricos. Espero que a paz venha pelo bem dos próprios Israelenses, pois mais cedo ou mais tarde sua superioridade militar terminará, e eles sofrerão as conseqüências. Paz Israel. Acorde antes que seja tarde.

guimas disse...

O Terráqueo disse tudo. Só adiciono o seguinte: hoje, o maior desestablizador no Oriente Médio é, sem sombra de dúvida, o poderio militar (e a vontade de colocá-lo em ação) de Israel.

Pablo Vilarnovo disse...

Se não fosse o poderio militar, Israel hoje não mais existira.

Concordo com muitas coisas que o Terráqueo falou. Israel errou e erra de monte. Não é só ele. Os palestinos erram ao deixarem ser usados como bucha de canhão. Ninguém gosta dos palestinos ou será que esquecemos que o Setembro Negro matou mais palestinos que Israel em toda sua história? Será que esquecemos dos atentados à bomba? E não tenham dúvidas, eles só pararam pois Israel apertou - e muito - a segurança no país.

Mas os líderes israeleneses precisam ser renovados urgentemente.

Terráqueo - "Banqueiros judeus"??? Sério cara? Vai usar o mesmo argumento de Hitler? Não vai por aí não... É totalmente factível criticar o Estado Israelense se cair nessa bobeira de "banqueiros judeus". Israel não faz absolutamente nada diferente de que muitos outros estados já fizeram. Os iraquianos e turcos com os curdos, os russos com os georgianos, os hutus contra os tustis, os chineses contra os tibetanos, os iranianos contra... bem, contra todos que ousem discordar do regime etc.

Fábio Mayer disse...

Os EUA não vão condenar Israel.

Mas essa imagem aí deixa claro uma coisa: o governo dos EUA pensa uma coisa sobre o assunto, e o povo, outra. Isso vem para desmistificar aquela imagem grosseira de que todo americano é cúmplice dos erros dos seus governos.

Mas voltando ao assunto: Israel não existiria sem suas forças armadas. O argumento de que são elas que desestabilizam o Oriente Médio é falho, porqu na primeira chance, os paíse à sua volta destroem o Estado judeu, a instabilidade parte de ambos os lados.

O que desestabiliza o OM é o fato de que Israel é protegido pela comunidade internacional. o Estado foi criado por decreto e nas sucessivas guerras, aceitou-se a conquista por Israel, de teritórios que originariamente não lhe foram deferidos. A Faixa de Gaza e a Cisjordânia foram conquistas territorias por meio de guerras, e o Estado judeu ou incentiva ou não coíbe sua colonização por israelenses. As colinas do Golã são outro exemplo: tonadas à força, não se faz mençao de devolvê-las efetivamente.

Mas por outro lado, as coisas chegaram a uma situação em que não há mais volta: os povos árabes, palestinos,egipcios, etc... não aceitam mais a contenção dos ânimos expansionistas de Israel, querem o seu fim.

É um radicalismo de dupla face.

Terráqueo disse...

Prezado Pablo,
Tenho um repúdio violento pelo Nazismo. Mas não sou ingênuo para achar que os Estados Unidos apoiam Israel por alguma identidade cultural. Nos Estados Unidos os protestantes são a grande maioria, e presos as suas bíblias são bem indiferentes a cultura judaica, católica ou islâmica. Nem as conhecem direito. O apoio americano é principalmente uma consequência imediata do poder econômico que no caso de Israel é fundado no sistema financeiro, cujos empréstimos ajudam a manter em pé a combalida economia americana. O argumento de Hitler de que os judeus controlavam o sistema bancário era correto. O que foi errado foi o ódio, a vontade de exterminar um povo. Recuso portanto o motivo vil pelo qual foi usado tal argumento pelos nazistas, mas que o poder judaico sempre foi financeiro (atualmente focado também na imprensa) não precisa ser nenhum gênio para saber.