Uma coisa que o brasileiro sabe fazer é tocar bem a bola. Passar de um lado para o outro, mas apenas isso não adianta. Um bom time tem de ter objetividade. Tem de jogar para cima. A Coréia do Norte é um grande tanque vermelho quase intransponível. Na frente apenas o "convicto" avante Jong Tae-Se (que eu contrataria para o imortal tricolor). Resumo, o primeiro tempo foi horripilante. O Brasil pouco fez, pouco criou, foi refém do tanque norte-coreano. Pior do que isso só a roupa do Dunga.
E no segundo tempo surgiu o Maicon - o cara que nasceu em Novo Hamburgo - que conseguiu, num chute de três dedos, o impossível: colocar a bola entre o goleiro e a trave, num ângulo diminuto. Os coreanos tiveram que se soltar um pouco -- mas não muito. E o Robinho -- o melhor do Brasil -- mostrou todo seu futebol arte e fez um passe certeiro para Elano concluir. 2 a 0. No final, após um cochilo da zaga brasileira, os norte-coreanos fizeram o seu.
E nunca vi o Kaká tão inseguro.
Alô, alô, pessoal de Portugal, não é fácil fazer gol na Coréia do Norte.
E o traje do Dunga, Francamente....
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