Quando a Fifa rejeitou a proposta de modificação nas regras de arbitragem, no sentido de vetar o uso de imagens televisivas, ela optou por uma solução artezanal. Ou seja, vale o que o árbitro viu na hora. Certo ou errado é o que vale, é o que está legitimado. Uma das graças do futebol é exatamente essa, o Juiz, como bom ser humano, pode errar.
E neste fim de semana, dois erros de arbitragem podem ter manchado negativamente a imagem da Copa da Africa. O primeiro foi no gol de empate da Inglaterra contra a Alemanha, quando a bola ultrapassou 33 cm para dentro do gol. O arbitro uruguaio Jorge Larrionda confiou no bandeirinha que não correu para o meio de campo. Esse lance pode ter modificado a história do jogo. Pouco importa se a Alemanha fez 2 gols no segundo tempo. Se o primeiro tempo tivesse terminado empatado, a história do segundo tempo de jogo seria completamente diferente.
O mesmo ocorreu com o primeiro gol da Argentina no jogo contra o México, quando o arbitro italiano validou o gol de Tevez, claramente impedido. Esses erros modificam a história dos jogos. Justou o injusto é assim que funciona a regra. Não importa se a bola entrou ou não entrou, se o atacante estava ou não em situação irregular, o que vale é a interpretação do árbitro.
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