Diversidade, Liberdade e Inclusão Social
Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt
segunda-feira, 14 de junho de 2010
O Teatro Mambembe e a Festa Hollywoodiana
Bela Definição de Fernando Barros Silva, na Folha de hoje, sobre as convenções do fim de semana:
"Se o PSDB fez, no sábado, um espetáculo mambembe, com repentistas e motivos nordestinos, o PT fez uma festa hollywoodiana, uma convenção à americana, sem medo de ser "mainstream".
Frase de Zé Serra:
Não tenho máquinas oficiais, não tenho patotas corporativas, não tenho esquadrões de militantes pagos com dinheiro público (...) O tempo dos chefes de governo que acreditavam personificar o Estado ficou pra trás há mais de 300 anos. Luís 14 achava que o Estado era ele. No Brasil, não há lugar para luíses assim (...)Sou o que sou. Sem disfarces. Tenho uma cara só e uma só biografia"
Sobre o discurso de Dilma Rousseff, análise de Valdo Cruz na Folha:
Seu discurso foi longo, ainda num tom monocórdico, deixando a militância sonolenta. Não só ela, mas toda a mesa do evento. Enquanto Dilma discursava, Lula conversava com sua mulher, Marisa Letícia. Chegou até a bocejar. O peemedebista Michel Temer, seu vice, estava com o olhar perdido. A seu lado, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, buscava amigos na plateia.
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3 comentários:
Acho que o post coloca bem o problema da política brasileira hoje: é um espetáculo, um show.
Passa longe a discussão do País, da Pátria. É uma fogueira de vaidades pessoais, de corporativismo partidário e de desligamento da realidade da população.
Tudo com patrocínio explícito de nossa mídia, que quer o circo. Seriedade não dá manchete boa.
Muito bom, Guimas, concordo contigo.
Por favor, senhores
Vamos dar uma oportunidade para o palco iluminado da Política.
É o momento raro de exercicio da cidadania, seja qual a ideologia que se siga.
Não foge da minha lembrança a convenção americana no Madison Square Garden ( sou inscrito no Partido Republicano, Texas ) quando assisti o governador Arnald Schazaneger pedir "FOUR MORE YEARS" para George Bush.
Foi bonito.
A atual festa da política brasileira tem hora de acabar, e quando isso acontecer, virá, para todo nós, a pergunta de Drummond de Andrade:
"E agora José?"
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