Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Essa tira do Maurício de Souza é Racista?


No Blog do Rovai pesquei a seguinte mensagem que achei interessante:


Uma amiga-leitora deste blogue me enviou a tira que segue do Maurício de Souza. Como o leitor poderá percebe, ela foi publicada no jornal O Estado de S. Paulo deste domingo. Essa colega é namorada de um amigo jornalista e estava indignada com a piada. Repassei o email na redação e houve uma certa polêmica sobre se nesse caso há ou não um discuro racista. Estou compartilhando esse caso com você para saber sua opinião. Mas adianto que nunca assinaria tal piada, até porque editei um livro cujo título é Preto e Branco, a Importância da Cor da Pele, de autoria do meu amigo e jornalista Marco Frenette e um dos momentos mais tocantes do seu trabalho é quando ele aborda o problema do preconceito na infância das crianças negras. E em especial no caso das meninas, que sofrem por demais por viverem numa sociedade branca onde o escovar o cabelo é algo tão especial.

11 comentários:

Bípede Falante disse...

Não parece. O cabelereiro troca os pentes e as escovas por instrumentos de lapidação, como quem diz que a sujeira, quando está empregnada, se solidifica que nem pedra. Mas cada um é cada um.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Juro que fiquei impressionado com o último parágrafo do posto do Rovai: em especial no caso das meninas, que sofrem por demais por viverem numa sociedade branca onde o escovar o cabelo é algo tão especial." Fiquei pensando, pobres menininhas, mas quem está sentado na cadeira do barbeiro não é uma menininha negra, mas o Cascão, aquele que não toma banho e não gosta de lavar os cabelos...

PoPa disse...

Cara, sou um fã do Maurício de muito tempo. E quem conhece o trabalho dele, sabe que ele não tem absolutamente nada de racista. Pelo contrário! E quem conhece o trabalho dele, também sabe que o Cascão não é negro, nem sequer mestiço. É branco! Tem outros personagens negros, mestiços, japoneses, índios nas tiras de Maurício e dá para perceber a diferença de cada um. Esta praga do politicamente correto enxerga chifre em cabeça de cavalo!

PoPa disse...

Fui até o site e fiquei impressionado com alguns comentários. Na verdade, a grande maioria sabe que o Cascão não é negro, mas tem alguns que "pegam de arranque" e já saem fazendo ilações incríveis - até dizer que o Maurício é "de direita", coisa que até pouco tempo nada tinha a ver com racismo...

Esta brincadeira está perdendo a graça. O racismo é um monstro que estava adormecido e está sendo sacudido violentamente para acordar!

Anônimo disse...

"pobre pampa" mesmo, tuas considerações são de uma pobreza de dá dó.
Norma

Anônimo disse...

Norma, apesar de não aparecer o perfil de tua conta, posso dizer como és: branca, classe média, provavelmente formada em alguma faculdade pública, gostaria de ter vivido na década de 60, mas não tens mais que 25-30 anos. E, provavelmente, és portoalegrense e petista...

Anônimo disse...

Ao adivinhão:

Moro em Brasília, paguei minha faculdade às custas do meu dinheiro, tenho 50 anos e estou enojada dessa gente do RS que sempre "se achou" e hoje está mostrando tanta podridão ao país, com o aval de gente como o dono do blog e seus parcos comentaristas, como o tal de "pobre pampa" que é tão pobre como suas considerações.
Norma

Anônimo disse...

e não sou classe média, não tenho imóvel e nem carro.
Norma

RAMiRO FURQUiM disse...

É racista. Com quem é sujo.

José Elesbán disse...

Olha, pelo que eu conheço dos personagens do Maurício de Souza, o barbeiro ali usa cinzel porque o Cascão tem o cabelo duro de sujo, afinal todo mundo sabe que o menino foge da água como o diabo da cruz...

Anônimo disse...

Norminha

Eu sou de João Pessoa. Sou mulato e, não sendo pobre, sou trabalhador e não ganho salário "de rico".

Estando na condição em que estou, eu queria saber quem foi o JERICO que viu racismo aí.

E mais: queria saber onde VOCÊ viu considerações pobres no tal Pobre Pampa. Poderia explicá-las pra mim?

Resumo: ou alguma coisa me escapou ou você não entendeu nada - nem da tira, nem do comentário do tal Pampa Pobre.