Terça-feira é dia de cinema e depois do filme fui convidado a ir a um restaurante no shopping. Um desses restaurantes que não é chiquérrimo, mas arrumadinho e com pianista tocando aquelas canções da década de 50 e 60. E lá estava este ilustre blogueiro sentado, em boa companhia, no restaurante do shopping quando entraram a governadora Yeda Crusius e a escritora Lia Luft e outras pessoas. Mas não é delas - que foram testemunhas do mesmo caso - que eu quero falar, mas de um casal que estava numa das mesas do restaurante e do filho do casal, um garotinho de dois anos de idade. É que esse menininho (que era bem engraçadinho e parecia a Boo do filme Monstros S.A. da Disney-Pixar, foto acima) simplesmente azucrinava todo mundo que estava no restaurante, gritava, fazia gracinhas, berrava, subia as escadas, ia até o piano e, para desepero do pianista, o menino batucava no piano.
E os pais da criança? Não faziam nada. Absolutamente Nada. Conversavam entre si, como se o assunto não fosse com eles. E as pessoas do restaurante estavam se incomodando com aquela barulheira, aquele batuque no piano, os gritos, a subidas e descidas na escada que podiam sim causar risco de acidente. E o casal continuava numa boa, fazendo de conta que o menino não era responsabilidade deles. Interessante é que nenhum cliente do restaurante abriu a boca e nem reclamou daquela situação -nem este blogueiro, nem a governadora e nem a Lia Luft - porque, na verdade, não é muito policamente correto chamar a atenção de uma criança de dois anos - que não tem culpa de querer brincar em ambiente onde adultos frequentam. Enfim, paguei a conta do restaurante e fui embora carregando comigo uma sensação chata e estranha. E a resposta para tudo isso é sempre a mesma: educação é fundamental. Apenas com a educação, a boa educação que independe de classe social, as pessoas se tornam mais sensíveis, têm mais respeito por si e pelos outros, impõem limites e melhor educam seus filhos e, por isso, aprendem a viver melhor a vida.
2 comentários:
Eu criei meus filhos impondo limites. Eles não fariam nada parecido com o que esta pestinha fez. Mas, para um mundo [país] completamente sem educação como o nosso, não sei se foi a escolha correta...
Se eu tivesse por lá, provavelmente iria cobrar dos pais uma atitude. Sou um pouco "guasca" neste aspecto, mesmo!
Pois é, Pampa, sabe que deu vontade. Eu e minha mulher saímos completamente indignados. Tem gente que confunde limites com repressão, mas o caso ali é má educação mesmo.
Postar um comentário