Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


domingo, 18 de maio de 2008

Aterrisando em Brasília


Não me perguntem o que vou fazer em Brasília, mas amanhã (segunda, dia 19) eu vou para Brasília. É tudo vapt e vupt. Vou e volto no mesmo dia. Se o apagão aéreo é coisa do passado, terça, dia 20, estarei novamente aqui - blogueando. Brasília é uma cidade esquisita. Ela foi elaborada para ser uma cidade do futuro, mas o futuro na visão da década de 60. É como se fosse aqueles seriados do tipo: Tunel do Tempo ou Perdidos no Espaço com aquelas alavancas mecânicas esquisitas e com armas de raio lazer completamente ultrapassadas, cheio de geringonças inusitadas. Perdão para aqueles que gostam da capital federal, mas Brasília é uma imensa geringonça ultrapassada. É uma cidade que pedestre não tem vez. E os automóveis reinam. Estão em todos lugares. E todos os estacionamentos estão sempre lotados. Para se ir de uma super quadra a outra é necessário carro. Se você for a pé é complicado, porque a cidade não foi projetada para o pedestre. Outro dia eu fui no parque das cidades que fica ali perto do setor hoteleiro (Em Brasília é tudo dividido por setor). Saí do hotel para correr no parque. Foi um sacrifício atravessar as imensas avenidas. E quando se chega no parque, não existe portão para pedestre. Não existe nem calçada para pedestre entrar. No parque das cidades se vai de carro e se sai de carro. Quem mora em Brasília ama a cidade. Geralmente chego em Brasília pela manhã e meus compromissos são marcados para o fim da tarde. O que fazer neste meio tempo? Brasília é uma cidade que não tem centro, como São Paulo, Riio ou Porto Alegre. Então o vivente recém chegado tem que se meter num shopping. E Brasília, como qualquer grande cidade brasileira, é cheia de shopping. Amanhã quando chegar no aeroporto Juscelino Kubitschek de Oliveira vou pegar um taxi e vou pedir para ele: me leva num shopping.

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