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Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


terça-feira, 19 de maio de 2009

Incrível, Extraordinário, Paradoxal


Deputada Stela Farias (PT-RS) que pode ser presidente ou relatora da CPI que não vai investigar Suposto Caixa 2 da Campanha Tucana no RS

Possivelmente teremos no RS mais uma CPI para verificar a ocorrência de corrupção no governo Yeda e, também -- isso é importante dizer -- emperrar o funcionamento do Estado. Atire a primeira pedra aquele que acredita que exista no Brasil a formação de CPI sem motivos eleitorais?

A bancada do PT -- que perdeu a eleição e quer enfraquecer o governo Yeda -- quer porque quer a CPI e corre pelos bastidores da Assembléia Legislativa para conseguir as necessárias 19 assinaturas, movida pelas denúncias requentadas da revista Veja, considerada tucana pelo PT.

Eis o tamanho do paradoxo. O complicado vice governador, Paulo Feijó dos Democratas, disse que apresentará os documentos que provam irregularidades na arrecadação da campanha vitoriosa de Yeda em 2006. Os Democratas devem apoiar o pedido de CPI apenas para ver Paulo Feijó fazer seu showzinho.

Falta, portanto, o PDT, o fiel da balança, que impõe certas condições no texto para aprovar o pedido. Uma das condições é de retirar do âmbito da CPI as investigações da época da campanha eleitoral.

Assim, todo esse rolo que a mídia divulga, as questões envolvendo recursos que teriam sido embolsados pela governadora e seu marido, para a compra da casa etc... estarão fora da CPI. Mas não era esse o motivo principal para a apuração das irregularidades?

Segundo a deputada Stela Faria, essa nova CPI -- já houve uma envolvendo o Detran e a Operação Rodin -- analisaria A) a Operação Solidária que suspeita de desvios de recursos e fraudes em licitações para a construção de Usinas no interior do Estadosupostos desvios de recursos, fraude à lei de licitações e atos de improbidad; B) conexões dessa operação com a CPI do Detran, suposta interferência irregular na gestão do Detran e C) procedência das denúncias levantadas pelo PSOL –, ficariam de lado as denúncias de crime eleitoral, inclusive as que partiram do vice-governador Paulo Feijó no final de semana.

Incrível, extraordinário, paradoxal. O Rio Grande está parando porque existem denúncias envolvendo a governadora relacionada à campanha de 2006. Falam em CPI, showzinho, impeachment e o escambau. Mas a denúncia propriamente dita não será investigada....Fantástico.

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