Ontem, na esquina mais movimentada de Porto Alegre, cruzando a Ipiranga com a Silva Só, pelas 19 horas, um menino de uns 9 anos saiu correndo na frente dos carros, atrás dele um outro menino de 12 anos com uma pedra na mão. Todos os carros pararam até que os meninos alcançarem a calçada, mas lá chegando eles voltaram para o meio da rua, correndo um atrás do outro. E assim ficaram. Depois que assisti a essa cena deprimente fiquei pensando, como esse Brasil é mesmo um pais complicado. O poder público, ao invés de tirar essas crianças da rua vira refém da politicagem. Se discute picuinhas por aqui e por lá e as crianças continuam nas sinaleiras, catando a miséria do dia a dia. Por que o Estado brasileiro é tão incapaz de manter as crianças na sala de aula, dando-lhes abrigo, comida e habitação para os que não possuem lar? Isso nunca vai ser dinheiro posto fora, isso sim é investimento. A pergunta que deve ser feita é a seguinte: a quem interessa a pobreza? Ora, pipocas, somente os alienados não sabem que pobreza interessa aqueles que fazem dela massa de manobra. E, por isso, eu não acredito em Paulo Freire e sua arte de transformar o ser humano em agente de sua ideologia política. O método Paulo Freire forma as pessoas apenas para a construção de uma duvidosa cidadania, não existe nenhum compromisso em formar cidadão para o mercado de trabalho, porque esse, segundo sua catequese, aliena. Paulo Freire é da época em que se acreditava que o trabalho aliena, que o fetiche da mercadoria aliena. E que o único caminho para construir a boa democracia é a união dos oprimidos. Por isso seu método está defasado e pertence ao passado já enterrado, porque ele não vai resolver o problema das crianças que brincam na rua na frente dos carros.
5 comentários:
1. Paulo Freire é um imbecil;
2. O ECA é o responsável por tudo isso que aí está. Por não permitir que o Estado faça algo para as crianças, sem que elas queiram... ou seja, viver nas ruas é muito melhor que queimar neurônios em uma escola de bairro.
Estou de acordo com o relator, Popa.
Vocês não leram nem uma linha do cientista e educador Paulo Freire e ficam falando bobagens. O pessoal mais esclarecido de Porto Alegre morre de rir de vocês. Vocês eu digo, Maia, Yeda e Fogaça.
Remindo, conheço sim Paulo Freire. Li a Pedagogia do Oprimido e a Educação na Cidade, bem como o Que é o Método Paulo Freire da Coleção Primeiros Passos da Editora Brasiliense. Paulo Freire é apenas um teórico de uma religião chamada marxismo.
Sabes apenas os títulos dos livros. Podes chamar o educador de marxista, mas nã me parece que que o diminuas com este rótulo. Com a crise do teu capitalismo, Marx está saíndo de novo das prateleiras e seus escritos sobre a ganância dos capitalistas (crise dos mercados), sobre o individamento das pessoas(crise americana) estão cada dia mais atuais.
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