A Veja fez uma matéria bem interessante sobre a educação brasileira. Pode até ter um viés ideológico contra o pensamento de esquerda. Admito, mas ela tocou em pontos importantes da educação no Brasil. Isso não foi bem recebido pelos sindicatos dos professores como o Sinpro -RS (Sindicato dos Professores de Escolas Particulares do RS) e pelos blogs alternativos de esquerda que já estamparam em seus sites as agressividades de sempre.
Coloco abaixo o que disse o Sinpro-RS, com os meus comentários, of course.
Abaixo os cartazes agressivos contra a Veja que pesquei do Blog Dialógico.
O Sinpro/RS manifesta repúdio e inconformidade com teor da reportagem de capa veiculada na revista Veja desta semana (datada de 20 de agosto de 2008, em circulação desde sábado, 16 – à pág. 76 sob o título: "Prontos para o Século XIX" ) por ser ofensiva à dignidade não apenas dos professores citados, mas de todos os docentes, em especial os do ensino privado.
Em nome da liberdade de expressão a revista Veja utiliza-se de generalizações pouco fundamentadas, argumentos simplistas, afirmações preconceituosas, além de atacar de forma grosseira o princípio da liberdade de cátedra. Veja ignora o que está estabelecido pela própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), que consagra a formação para a cidadania como objetivo fundamental da educação no País. A reportagem inacreditavelmente alega que o problema da educação brasileira (definida como "péssima", "medíocre") está no engajamento dos professores em prol da cidadania.
Em nome da liberdade de expressão a revista Veja utiliza-se de generalizações pouco fundamentadas, argumentos simplistas, afirmações preconceituosas, além de atacar de forma grosseira o princípio da liberdade de cátedra. Veja ignora o que está estabelecido pela própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), que consagra a formação para a cidadania como objetivo fundamental da educação no País. A reportagem inacreditavelmente alega que o problema da educação brasileira (definida como "péssima", "medíocre") está no engajamento dos professores em prol da cidadania.
Comentário do dono do depósito:
Epa, uma coisa é em prol da cidadania. Outra coisa é lecionar em prol de uma ideologia super hiper questionável e não mostrar outras versões, outros contextos. A crítica que se faz não é da visão parcial do que se ensina.
Todos sabemos que os problemas da educação brasileira têm origens bem mais complexas. O que a referida reportagem ignora é que a promoção da cidadania pela escola além de compromisso legal é um direito da população.
Não bastassem os argumentos forjados para tentar estabelecer como verdade esta absurda relação entre causa e conseqüência, Veja expõe de maneira desrespeitosa profissionais de educação. Para justificar sua tese a reportagem descontextualiza situações de sala de aula. Com isso, fere a dignidade dos professores envolvidos, causando-lhes danos tanto às suas imagens públicas quanto profissionais. É o caso do professor Paulo Fioravanti, do Colégio Anchieta, de Porto Alegre, citado na matéria, com quem o Sinpro/RS se solidariza.
Para Veja, existe uma tendência entre os professores de "esquerdizar as crianças". Esta é uma visão fantasiosa e paranóica do mundo da escola: herança talvez, dos tempos da ditadura. Aparentemente, Veja se ressente da liberdade conquistada pelas escolas e pelos docentes, que não mais precisam submeter suas aulas à censura.
A mesma liberdade defendida pelo Sinpro/RS para o exercício da docência é a que defendemos para a livre manifestação da Imprensa, desde que esta não se preste a desmoralizar e ofender pessoas ou categorias profissionais como foi o caso da matéria em questão. Para o Sinpro/RS, a liberdade de expressão pressupõe responsabilidade e ética.
Não bastassem os argumentos forjados para tentar estabelecer como verdade esta absurda relação entre causa e conseqüência, Veja expõe de maneira desrespeitosa profissionais de educação. Para justificar sua tese a reportagem descontextualiza situações de sala de aula. Com isso, fere a dignidade dos professores envolvidos, causando-lhes danos tanto às suas imagens públicas quanto profissionais. É o caso do professor Paulo Fioravanti, do Colégio Anchieta, de Porto Alegre, citado na matéria, com quem o Sinpro/RS se solidariza.
Para Veja, existe uma tendência entre os professores de "esquerdizar as crianças". Esta é uma visão fantasiosa e paranóica do mundo da escola: herança talvez, dos tempos da ditadura. Aparentemente, Veja se ressente da liberdade conquistada pelas escolas e pelos docentes, que não mais precisam submeter suas aulas à censura.
A mesma liberdade defendida pelo Sinpro/RS para o exercício da docência é a que defendemos para a livre manifestação da Imprensa, desde que esta não se preste a desmoralizar e ofender pessoas ou categorias profissionais como foi o caso da matéria em questão. Para o Sinpro/RS, a liberdade de expressão pressupõe responsabilidade e ética.
Comentário do Dono do Depósito:
Note-se que a nota do Sinpro é vaga. Ela não vai além. Ela apenas defende o professor Fioravanti sem ingressar nas acusações da Veja. O professor Fioravanti, do colégio Anchieta, diz aos alunos que a culpa do desemprego é da máquina (putz, que coisa do século XIX) e que o empresário, dono da máquina é o culpado pelo desemprego. Reducionismo puro. Isso é mediocrizar o ensino. Francamente.
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