Edição do JB sobre os movimentos militares em 31 de março de 1964.
E a edição impressa do JB ficou para a história. Resta apenas a versão JB on line, em parceria com o grupo Terra, da Telefónica de Espanha. Dizem que a mídia impressa está morrendo. Não acredito nessa profecia. É sempre muito bom, de manhã bem cedo, folhear um jornal de papel e ler as notícias fresquinhas do dia.
A última viz que li a versão impressa do JB achei uma droga. Não era nem mesmo um tablóide, mas um panfleto de quinta. Uma espécie de Correio do Povo (jornal tablóide que era da família Caldas em Porto Alegre e hoje da Igreja Universal, vejam só) piorado.
Uma pena. Lamentável que uma cidade cosmopolita como o Riiio tenha hoje apenas um grande jornal.
4 comentários:
Maia
Da minha geração, todos estiveram no "jornal da condessa".
Aquilo era uma escola de jornalismo.
Apenas a poesia de Gonzaguinha poderia traduzir a morte do JB.
Estamos "sangrando"
Foi um grande jornal, o único que me fazia as vezes, deixar na banca o Estadão.
Esse negócio de jornal de internet não funciona. Os jornais ganham dinheiro na internet vendendo conteúdo para portais, mas seus sites dificilmente dão dinheiro, a experiência de ler jornal não é a mesma para lê-lo na internet.
É o fim do JB.
O Rio era pobre de jornais, agora eñtão, só sobrou a voz oficial da plim-plim... alienação total e irrestrita para os cariocas!
Fabio
Vc. tem razão quando diz que "jornal de internet não funciona".
O erro foi trazer o mesmo jornal clássico impresso para a Net.
Tenho um amigo ( que o Maia conhece ) que é diretor da Folha de São Paulo.
A Folha recentemente passou por uma mudança espetacular.
Talvez escape da morte.
Senna, não acredito na morte da mídia impressa. O pessoal de certa esquerda -- que não gosta da mídia oligopolista -- aposta nisso. A mídia impressa vai continuar, podes crer.
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