Nada de novo no front: Mino Carta sempre apoiou Lula e agora apoia Dilma.
A Carta Capital, em editorial do Mino Carta, assumiu que vai apoiar a candidatura de Dilma, conforme post do Blog Jornalismo B.
Mino Carta Capítal tem todo o direito de apoiar quem quiser, mas não existe nenhuma obrigação de que os outros órgãos da mídia façam declarações desse mesmo tipo. Quem quer faz, quem não quer não faz.
É sabido que a Veja, a Folha de S. Paulo, o Estadão (que parece que assume suas posições) e a RBS apoiam o Serra, mas não existe -- afirmo e reafirmo -- nenhuma obrigação por parte dos órgãos da mídia em declarar apoio a fulana ou beltrano.
E assim deve seguir a vida cheia de opções.
4 comentários:
O Estadão, eu concordo contigo, mas a Folha e a RBS estão mais para governistas. Aliás, qualquer governo que lá esteja... A folha mantém um time de redatores e colunistas que são absolutamente governistas e - muito esporadicamente - faz um editorial um pouco para o lado do Serra (não à direita, claro, que não tem nenhum direitista nesta disputa), para o caso dele ganhar.
Popa, nem a RBS e nem a Folha apoiam a Dilma. Isso é evidente. O único colunista da RBS que apoia a Dilma é LFV. Na Folha talvez tenha um ou dois e nada mais do que isso.
"...mas não existe -- afirmo e reafirmo -- nenhuma obrigação..."
É verdade. O que existe é só uma necessidade de honestidade intelectual com os leitores. Obrigação, mesmo não há.
"...mas a Folha e a RBS estão mais para governistas..."
Não sei em que mundo a RBS e a Folha são governistas. A Folha atira todas as pedras que tem com toda a força contra Lula, o PT e agora a Dilma, e a RBS repete sem pudor. Aqui no RS, a RBS é anti-PT de carteirinha. Como disse o Maia, é evidente.
Essa é uma característica típica do anti-petismo: é proibido elogiar o PT ou seus governantes. Qualquer pessoa que o faça é, por definição, petista (ou petralha, para os leitores do RA). Eleva o nível do debate uma barbaridade!
Órgãos da imprensa escrita devem mais é declarar seu apoio expressamente, dado que não estão sujeitos ao princípio de imparcialidade por não serem concessões públicas como TV(s) e rádios.
O problema é que o público não entende. Os petistas adoram o Mino Carta e o elogiam pela posição assumida mas, se VEJA fizer algo igual em relação ao Serra, sairão dizendo que é revista golpista.
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