O cineasta russo Andrei Tarkovsky
No final da década de 80, quando morei em West Berlin (o muro continuava erguido), caminhava direto em direção aos "kinos off Kudam" em Kreuzberg e Neuköln, onde se podia fumar no recinto fechado da sétima arte, para assistir Tarkovsky. Assisti Solaris, Stalker, o Espelho e o último hit da época: o Sacrifício (1986). Depois dei um tempo. Talvez minha vida tenha sido influenciada por Nietzsche e os novos estóicos e larguei de mão esse tipo de cinema. Quando atingimos a meia idade temos vontade de fazer as coisas que faziamos antigamente e, recentemente, numa boa locadora retirei Solaris. Não consegui assitir 20 minutos. Uma chatice. Impressionante, quando tinha 20 anos acreditava em duas coisas: no socialismo e nas chatices.
Escrevi a mensagem acima num comentário no Blog Pensador Selvagem do Milton Ribeiro que faz referência a este site que tem filmes de Andrei Tarkovsky "de Gratis".
Um comentário:
Maia, estou aos risos :)
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