O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, disse ontem no Senado que servidores do órgão lotados fora de Brasília acessaram "cinco ou seis vezes" as declarações de Imposto de Renda do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira. Apesar de já ter identificado os servidores e ter detalhes dos acessos, Cartaxo afirmou que não irá "suprimir prazos" para não prejudicar as investigações.
Em 12 de junho, a Folha revelou que dados sigilosos de EJ, como o tucano é conhecido, foram incluídos em dossiê elaborado pelo chamado "grupo de inteligência" da pré-campanha da candidata Dilma Rousseff (PT).
Na Folha de hoje.
Em qualquer país socialmente desenvolvido este fato é de extrema gravidade, mas no Brasil a onda é outra. A utilização dos dados privativos do contribuinte guardada em sigilo pelo Estado para atingir objetivos particulares e políticos de uma determinada candidatura é insustentável, não se justifica. Fato semelhante ocorreu na quebra de sigilo bancário do caseiro a mando de Palocci, braço direito de Dilma.
2 comentários:
O fato é tratado de maneira hipócrita pelo secretário. Veja que ele disse já saber horário, máquina e funcionários que acessaram os dados. Mas ficou na vaga declaração de cincou ou seis... ora, ele sabia tudo em detalhes! Ou foram cinco ou foram seis. Tão poucos acessos deveriam permitir ele ser exato... ou não?
Como não foram acessos feitos na sede da Receita, não deve ter sido por ter caído na malha fina. E estes acessos foram impressos. E foram distribuídos externamente. É muita coisa para não haver uma grande preocupação do governo!
Maia: Como diz categoricamente o Boris Casoy, Isto é uma veeerrrgônha !
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