Esta crise é do papel que a gente não vê. É a crise do dinheiro virtual. É a crise da grana que é passada de um lado para outro pela via eletrônica. É dinheiro que parece não existir, que a gente não enxerga, não pega, não coloca no bolso e que circula alegremente por ai. É a crise do dinheiro sem peso, daquele que não é ouro. No final das contas, na hora do resgate, na hora de colocar a grana debaixo do colchão, o dinheiro desaparece, ele não existe. São transações de papel fictício, de valor imaginário, de conteúdo ilusório. Talvez essa crise seja da própria modernidade ou da pós modernidade. Afinal, que mundo estamos embutidos?
Imagem de Paul Harrison daqui.
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