Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


terça-feira, 21 de outubro de 2008

Só Uma Catástrofe Tira Obama da Casa Branca


- Os artistas Les Punter, dir., e Jim Kempton fazem molduras das cabeças dos candidatos à presidência dos EUA Barack Obama e John McCain nos Estúdios Madame Tussauds em Londres.
"Só catástrofe reverte a eleição", afirma marqueteiro democrata
Luis Ferrari - Folha de hoje.
Para alterar o cenário, acho que precisaria acontecer um evento catastrófico, como um ataque terrorista." Foi assim que Charles Rosen, um dos responsáveis pela captação de recursos para o Partido Democrata, avaliou a perspectiva de uma reviravolta na eleição dos EUA, que tem Barack Obama como favorito.Em evento destinado a profissionais de marketing realizado ontem em São Paulo, o executivo contrariou a orientação do próprio candidato -que pedira cautela com a euforia- e apontou como quase nula a perspectiva de o republicano John McCain alterar o quadro."Se, nos próximos 15 dias, os republicanos mostrarem que têm resposta [para a crise econômica], teria medo de uma reviravolta. Mas as chances de isso acontecer são quase zero."Ex-produtor de cinema e integrante da fracassada campanha da ex-primeira-dama Hillary Clinton pela candidatura democrata, Rosen falou que a vantagem de Obama sobre McCain não é refletida pelas pesquisas de forma precisa."O problema das pesquisas, é que são todas feitas por telefone, para linhas fixas. Não usam celulares nos levantamentos. Ninguém ou quase ninguém abaixo dos 25 ou dos 35 anos de idade tem uma linha fixa. Nenhum estudante universitário ou pessoas em primeiros empregos está nas pesquisas", disse, enfatizando que as sondagens não refletiram o resultado nas urnas nas primárias democratas nem republicanas.Ele afirmou não ter uma estimativa de quanto isso prejudicaria Obama. Contudo, ao ser indagado sobre a possibilidade de o racismo tirar votos do democrata, apontou que a fatia de sete pontos (estimativa do eleitorado que fala em pesquisas que votará nele mas não deve fazê-lo pelo fato de o candidato ser negro) será contraposta pela quantidade de novas pessoas inscritas para votar por meio de iniciativas democratas.Antes de destacar que a grande jogada de marketing do candidato foi ter se lançado como um símbolo alternativo ao governo Bush mais que ficar repisando suas propostas pontualmente, Rosen disse que nunca vira tamanha participação popular na arrecadação de fundos como na campanha de Obama e que isso é a raiz de o orçamento democrata ter crescido mesmo em meio à crise econômica.

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