Gilles Deleuze (de cigarro) e Félix Guattari (de óculos)
Michel Foucault (careca e de óculos)
Louis Althusser (de cachimbo)
Pois é, eu confesso. Eu já fui bem de esquerda. Daqueles que se recusava a usar calça de grife. Mac Donald´s? Bem capaz, não entrava nunca. Eu era bem gauche mesmo e defendia - de forma intolerante - a utopia da sociedade totalmente igualitária. Devorava os livros da gauche. Era um verdadeiro consumidor do pensamento marxista.
Gostava dos franceses. Devorei Sartre ( O muro, a Idade da Razão, A Náusea) e depois passei para a geração do chamado pós estruturalismo. Li Deleuze e Guattari e sua revolução molecular. Admirava Foucault, Althusser & Cia.
Ontem na palestra do marxista francês Sylvère Lotringer, que é editor da revista Semiotext(e). toda aquelas leituras vieram à tona.
O que é, afinal, pós estruturalismo???
Com a palavra o wikipédia:
Pós-estruturalismo refere-se a uma tendência à radicalização e à superação da perspectiva estruturalista, observada entre os intelectuais franceses, tanto no campo propriamente filosófico (Jacques Derrida, Gilles Deleuze, Jean-François Lyotard), como psicanalítico (Jacques Lacan), político e sociológico, na perspectiva neomarxista (Louis Althusser, Michel Foucault) e na análise literária (Roland Barthes, Maurice Blanchot).
Também podem ser considerados pós-estruturalistas ou próximos às teses pós-estruturalistas Giorgio Agamben, Jean Baudrillard, Judith Butler, Félix Guattari, Fredric Jameson, Julia Kristeva, Sarah Kofman, Philippe Lacoue-Labarthe e Jean-Luc Nancy.
O prefixo pós não é todavia interpretado como sinal de contraposição ao estruturalismo. De fato, esses pensadores levaram às últimas conseqüências os conceitos e desenvolvimentos do estruturalismo, até dissolvê-los no desconstrutivismo, construtivismo ou no relativismo e no pós-modernismo. O movimento pós-estruturalista está intimamente ligado ao pós-modernismo - embora os dois conceitos não sejam sinônimos.
O pós-estruturalismo instaura uma teoria da desconstrução na análise literária, liberando o texto para uma pluralidade de sentidos. A realidade é considerada como uma construção social e subjetiva. A abordagem é mais aberta no que diz respeito à diversidade de métodos. Em contraste com o estruturalismo, que afirma a independência e superioridade do significante em relação ao significado, os pós-estruturalistas vêem o significante e o significado como inseparáveis.
Não se trata exatamente um movimento, e poucos desses pensadores aceitam o rótulo de 'pós-estruturalista' - criado por outros para designar genericamente um conjunto de diferentes reações ao estruturalismo. Conseqüentemente, nenhum dos ditos pós-estruturalistas se sentiu na obrigação de elaborar um "manifesto" do pós-estruturalismo. [1]
Como corrente filosófica, embora não constituindo propriamente uma "escola", o pós-estruturalismo carateriza-se pela recusa em atribuir ao cogito cartesiano, ao sujeito ou ao homem, qualquer privilégio gnoseológico ou axiológico, privilegiando, em vez disso, uma análise das formas simbólicas, da linguagem, mais como constituintes da subjetividade do que como costituídas por esta.
São tipicas da abordagem pós-estruturalista a retomada dos temas nietzscheanos, como a crítica da consciência e do negativo (por Deleuze) ou o projeto genealógico (por Foucault), a radicalização e a superação da valorização ontológica da linguagem heideggeriana e uma perspectiva anti-dogmática e anti-positivista. De modo geral, os pós-estruturalistas rejeitam definições que encerrem verdades absolutas sobre o mundo.[2], pois a verdade dependeria do contexto histórico de cada indivíduo. Assim, o pós-estruturalismo estaria vinculado, de uma parte aos sofistas gregos, e de outro à Mecânica Quântica.
Também podem ser considerados pós-estruturalistas ou próximos às teses pós-estruturalistas Giorgio Agamben, Jean Baudrillard, Judith Butler, Félix Guattari, Fredric Jameson, Julia Kristeva, Sarah Kofman, Philippe Lacoue-Labarthe e Jean-Luc Nancy.
O prefixo pós não é todavia interpretado como sinal de contraposição ao estruturalismo. De fato, esses pensadores levaram às últimas conseqüências os conceitos e desenvolvimentos do estruturalismo, até dissolvê-los no desconstrutivismo, construtivismo ou no relativismo e no pós-modernismo. O movimento pós-estruturalista está intimamente ligado ao pós-modernismo - embora os dois conceitos não sejam sinônimos.
O pós-estruturalismo instaura uma teoria da desconstrução na análise literária, liberando o texto para uma pluralidade de sentidos. A realidade é considerada como uma construção social e subjetiva. A abordagem é mais aberta no que diz respeito à diversidade de métodos. Em contraste com o estruturalismo, que afirma a independência e superioridade do significante em relação ao significado, os pós-estruturalistas vêem o significante e o significado como inseparáveis.
Não se trata exatamente um movimento, e poucos desses pensadores aceitam o rótulo de 'pós-estruturalista' - criado por outros para designar genericamente um conjunto de diferentes reações ao estruturalismo. Conseqüentemente, nenhum dos ditos pós-estruturalistas se sentiu na obrigação de elaborar um "manifesto" do pós-estruturalismo. [1]
Como corrente filosófica, embora não constituindo propriamente uma "escola", o pós-estruturalismo carateriza-se pela recusa em atribuir ao cogito cartesiano, ao sujeito ou ao homem, qualquer privilégio gnoseológico ou axiológico, privilegiando, em vez disso, uma análise das formas simbólicas, da linguagem, mais como constituintes da subjetividade do que como costituídas por esta.
São tipicas da abordagem pós-estruturalista a retomada dos temas nietzscheanos, como a crítica da consciência e do negativo (por Deleuze) ou o projeto genealógico (por Foucault), a radicalização e a superação da valorização ontológica da linguagem heideggeriana e uma perspectiva anti-dogmática e anti-positivista. De modo geral, os pós-estruturalistas rejeitam definições que encerrem verdades absolutas sobre o mundo.[2], pois a verdade dependeria do contexto histórico de cada indivíduo. Assim, o pós-estruturalismo estaria vinculado, de uma parte aos sofistas gregos, e de outro à Mecânica Quântica.
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