Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Eloá e Lindemberg


O destino de Eloá já estava marcado. Lindemberg não iria deixá-la. Nunca. Fizera aquilo porque a amava. Tinha ciúmes, ódio e ressentimento. Não é fácil aceitar a separação. Eloá estava decidida, não iria voltar. Enfeitiçado pela paixão ele resolveu fazer o que fez. Era necessário acabar com aquele sofrimento, aquele vazio. Eloá só sobreviveria se ficasse com Lindenberg. Mas isso era impossível. Lindemberg também estava decidido, ele apenas não tinha a coragem. Não é fácil engatilhar uma arma e mirar na pessoa amada. Mais dificil ainda é atirar. Lindemberg entrou naquele apartamento para ser despejado. Ele não iria sair. Nunca. E ele avisou e pediu para que a polícia invadisse. Quando, finalmente, a polícia arrombou a porta ele sentiu no corpo a coragem de atirar. Pegou o 32 e atirou em Eloá.


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