Leio na Zero Hora de hoje que ontem foi discutido, em audiência pública, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre o projeto que pretende transformar a área do Estaleiro Só num complexo residencial, comercial e de lazer.
O projeto visa transformar uma área privada nobre na capital que hoje é mato e depósito de geringonça em uma área privada e pública com direito à calçadão, espaço de lazer e tudo que uma cidade desenvolvida tem o direito de usufruir.
A iniciativa prevê investimentos de R$ 165 milhões para a construção de um complexo de edifícios residenciais e comerciais, flats e de uma marina entre a Avenida Padre Cacique e o Guaíba.Apresentada pela BM PAR Empreendimentos Ltda, em conjunto com a Debiagi Arquitetos e Urbanistas, a proposta ainda necessita do aval da Câmara, porque a lei atual não permite a construção de imóveis residenciais na região.Na terça-feira, porém, a Comissão de Economia e Finanças (Cefor) da Câmara, que havia garantido parecer favorável ao projeto que permite a construção de edifícios altos para moradia na orla, rejeitou a matéria.
Mas tem sempre aqueles que são contra, como sempre ocorre, sobretudo em POA. O projeto é visto com desconfiança por certas pessoas, especialmente os ambientalistas. Uma tal de Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural, através de seu presidente, Francisco Milanez já disparou seu torpedo:
"Do ponto de vista ambiental, é uma loucura, porque se trata de uma área ímpar. Se for aprovado dessa forma, o projeto vai acabar sendo usufruído por poucos."
Como "poucos", Cara Pálida?
A área ao redor do condomínio residencial vai ser pública. Qualquer pessoa pode ir lá caminhar, circular, ver o sol, correr, andar de bike e o escambau...
Esse pessoal tem o quê na cabeça?
Caramba, a obra prevê a instalação de restaurantes e de cafés nos terrenos de dois prédios comerciais, além de quatro edifícios residenciais, com um total de 216 apartamentos. O píer existente seria remodelado, com a construção de um segundo pavimento e a abertura de bares e churrascaria. Também está previsto um calçadão iluminado à beira do Guaíba, com bancos e árvores, e um museu para preservar a memória do lugar. Para facilitar o trânsito na região, seria aberta uma rua de interligação entre a Padre Cacique e a Diário de Notícias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário